Com um claro 3 - 0, o Braga parece ter a eliminatória da UEFA sob controlo e continua com a sua boa prestação internacional desta época.
É bom para o clube, mas também para um país necessitado de bons resultados ao nível externo que equilibrem as pontuações que são necessárias para manter, pelo menos, 2 equipas na Champions, ainda que uma por acesso através da pré-eliminatória.
Mais um bom feito de Jesus que continua a levar as vitórias todas contadas. Parece que o homem este ano não pára de fazer contas... até na vida privada!...
1 comentário:
Dos jogos que vi nesta época e não foram assim tantos, o Braga é, de facto, a equipa que melhor futebol joga em Portugal. Umas das grandes qualidades que aprecio numa equipa é a sua intensidade e capacidade para preessionar e tentar recuperar a bola rapidamente. Ontem o Braga foi extremamente competente neste aspecto, nomeadamente na primeira parte, razão pela qual chegou ao intervalo com uma diferença substancial na posse de bola.
Depois é uma equipa muito bem organizada, assente num losango que preenche os espaços de forma racional, mas que tem dinâmica e flexibilidade suficientes para abrir os interiores e tornar a equipa mais objectiva, ao avançar pelos flancos, mormente Alan.
Depois, obviamente que esta capacidade colectiva só existe porque os jogadores têm qualidade para interpretar o modelo que Jorge Jesus pretende, porque sem a qualidade individual, não há ideia colectiva que se possa praticar. Jesus pensou um modelo e escolheu os jogadores indicados para interpretar esse modelo. É assim que deve ser. É assim que um treinador competente deve trabalhar.
Jorge Jesus têm-me surpreendido. Devo dizer que até há algum tempo, não o achava capaz de treinar um grande. No entanto, a temporada que está a fazer em Braga, ao nível da qualidade de jogo, está a dissipar as minhas dúvidas. É um dos melhores treinadores portugueses e, mesmo que não tenha aquela elegância a falar que as pessoas sempre apreciam, é um técnico com uma capacidade estupenda.
Do jogo em si, realce para 3 grandes golos. O primeiro num lance de inspiração individual. O segundo numa jogada de bola parada de laboratório, embora com a passividade de um defesa belga. O terceiro num lance que é uma lição de como se deve fazer um ataque rápido.
A equipa do Braga é colectivamente muito forte, com excelentes valores individuais. Gosto da maioria dos jogadores, mas quero destacar Vandinho. Na minha equipa, tendo em conta a realidade protuguesa, era um pivot-defensivo como ele que jogava.
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