Numa das semanas mais tristes do futebol português nos últimos anos, foram muitos os que se ficaram felizes por tudo o que se passou.
Já aqui abordei o tema Scolari algumas vezes e é sobejamente conhecida a minha opinião. Eu nunca condeno ninguém antecipadamente, nem pela sua cor de pele, pela sua religião ou pelo país de onde vem.
Muito menos condeno antecipadamente uma pessoa que já deu provas de saber do seu ofício.
Mas esta semana tem sido pródiga na condenação do seleccionador pela sua atitude no jogo contra a Sérvia.
Não há jornalista ou comentador que não se tenha deliciado a dedicar umas linhas de arraso ao treinador.
Seja nos jornais, nas rádios ou na TV, tudo tem servido para dizer mal.
Mas é claro que também tenho a minha opinião e não é nada favorável a este tipo de atitudes. Condeno veementemente. Mas agora tenho algo para condenar. Até aqui não tinha!
Mas para isso é que há diversas formas de actuar. Há castigos, há sanções, há multas e até, em caso definitivo, há despedimentos.
Foi entender da federação que não estávamos perante um caso extremo e entendeu por bem continuar a confiar no homem que já nos deu um vice-campeonato da Europa e um quarto lugar mundial e eu aceito. Claro que haverão sanções internas e da UEFA. Pois aceitemo-las.
Mas logo houve notícias que Pinto da Costa teria ligado a exigir a demissão. Com que autoridade?
Os comentadores deliciaram-se a dizer que já sabiam que isto acabaria por acontecer, que não ganhámos, que o homem é assim e assado.
Quem vai ao casino todos os dias e joga todos os dias no mesmo número, um dia vai acabar por ganhar dinheiro. Mas será que o que já gastou será compensado?
É o que está a acontecer a essas pessoas. Andam a dizer mal há tanto tempo, mesmo quando os resultados eram bons, que agora não têm credibilidade para acusar. Mas ainda assim não perdem a oportunidade.
Mas o mais curioso nisto tudo é que dois dias após o sucedido, um canal televisivo fez um inquérito telefónico. Que é, nem mais nem menos que isso, um inquérito e não uma sondagem, mas não deixa de ser interessante. A pergunta era mais ou menos se concordava que Scolari ficasse na selecção ou se queria que saísse. E as respostas foram conclusivas! Cerca de 80% das pessoas que ligaram disseram que queriam que ficasse!
Conclui-se então que o povo não é burro e não embarca com facilidade na opinião daqueles que ganham a vida a dirigir selecções, clubes e carreiras do lado de fora. Gente que influencia opinião com a sua escrita, nem sempre da forma mais correcta. Por isso é que hoje em dia é mais importante um jogador cair nas boas graças de um jornalista que do próprio treinador.
Já aqui abordei o tema Scolari algumas vezes e é sobejamente conhecida a minha opinião. Eu nunca condeno ninguém antecipadamente, nem pela sua cor de pele, pela sua religião ou pelo país de onde vem.
Muito menos condeno antecipadamente uma pessoa que já deu provas de saber do seu ofício.
Mas esta semana tem sido pródiga na condenação do seleccionador pela sua atitude no jogo contra a Sérvia.
Não há jornalista ou comentador que não se tenha deliciado a dedicar umas linhas de arraso ao treinador.
Seja nos jornais, nas rádios ou na TV, tudo tem servido para dizer mal.
Mas é claro que também tenho a minha opinião e não é nada favorável a este tipo de atitudes. Condeno veementemente. Mas agora tenho algo para condenar. Até aqui não tinha!
Mas para isso é que há diversas formas de actuar. Há castigos, há sanções, há multas e até, em caso definitivo, há despedimentos.
Foi entender da federação que não estávamos perante um caso extremo e entendeu por bem continuar a confiar no homem que já nos deu um vice-campeonato da Europa e um quarto lugar mundial e eu aceito. Claro que haverão sanções internas e da UEFA. Pois aceitemo-las.
Mas logo houve notícias que Pinto da Costa teria ligado a exigir a demissão. Com que autoridade?
Os comentadores deliciaram-se a dizer que já sabiam que isto acabaria por acontecer, que não ganhámos, que o homem é assim e assado.
Quem vai ao casino todos os dias e joga todos os dias no mesmo número, um dia vai acabar por ganhar dinheiro. Mas será que o que já gastou será compensado?
É o que está a acontecer a essas pessoas. Andam a dizer mal há tanto tempo, mesmo quando os resultados eram bons, que agora não têm credibilidade para acusar. Mas ainda assim não perdem a oportunidade.
Mas o mais curioso nisto tudo é que dois dias após o sucedido, um canal televisivo fez um inquérito telefónico. Que é, nem mais nem menos que isso, um inquérito e não uma sondagem, mas não deixa de ser interessante. A pergunta era mais ou menos se concordava que Scolari ficasse na selecção ou se queria que saísse. E as respostas foram conclusivas! Cerca de 80% das pessoas que ligaram disseram que queriam que ficasse!
Conclui-se então que o povo não é burro e não embarca com facilidade na opinião daqueles que ganham a vida a dirigir selecções, clubes e carreiras do lado de fora. Gente que influencia opinião com a sua escrita, nem sempre da forma mais correcta. Por isso é que hoje em dia é mais importante um jogador cair nas boas graças de um jornalista que do próprio treinador.
1 comentário:
Finalmente alguém que não arrasa por arrasar... Já chega de bater em quem já nos deu tanto!
Enviar um comentário