terça-feira, 11 de maio de 2010

Onde andam os detractores de Scolari?

Será que estão satisfeitos com as escolhas de Carlos Queirós?
Será que não vão questionar a razão pela qual está convocado um guarda-redes de um clube mediano grego em detrimento do campeão nacional português?
Só nos leva a crer, conforme hoje disse José Nunes na Antena 3, que Eduardo não pode ter quem lhe faça sombra porque, provavelmente, deixaria de ser titular... e ainda assim, entre ele e Beto...
O guarda-redes é uma questão objectiva mas depois há aquelas perguntas subjectivas e que têm que ver com ideias pessoais. Por esta última razão, a minha selecção teria algumas diferenças baseando-se numa razão lógica e objectiva que teria que ver com o aproveitar a dinâmica de vitória do Benfica, tirando partido de um polivalente Rúben Amorim ou de um explosivo Carlos Martins.
Também aproveitaria a capacidade do jovem Daniel Carriço, que pode vir a ser o titular da selecção num futuro próximo a quem a rodagem num mundial faria todo o sentido não encontrando razão válida para apoiar a convocatória de Zé Castro ou de Ricardo Costa.
Enfim, as expectativas já não eram muitas pelo que agora então, são ainda menos...
Espero estar muito enganado, mas neste mundial não passamos da primeira fase.
Ainda assim, destes 24, sairão os 23 jogadores que, com pouca convicção, irei apoiar em Julho.
Força Portugal.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Queirós deixa Carlos Martins de fora


Já se conhece a lista dos 36 jogadores que Queirós entregou na FIFA e que estão pré-convocados para o Mundial. Entre os excluídos (ou não integrados...) estão Carlos Martins, Hugo Viana e Fernando Meira.

É sobre Carlos Martins a minha primeira discordância com o seleccionador nacional. E estou à vontade para estar em desacordo por ser um jogador de quem não sou um defensor acérrimo graças à sua forma de estar e ao seu feitio algo conflituoso.

Desportivamente penso que merecia um lugar na selecção que vai ao Mundial, pois é um repentista, com um excelente remate e com muita garra, que fez uma época a bom nível tendo conseguido destacar-se apesar de tapado por nomes muito mais sonantes.






"O nosso Sporting era mais povo!"

Quem teve esta afirmação foi Marco Aurélio, antigo central e campeão pelo Sporting, que esteve ontem presente na festa de homenagem a Iordanov.
E justificou.
Era mais povo porque para ir para o treino tínhamos que passar junto dos adeptos. Tinham que ouvir o que de bom ou de mau havia para dizer. Bebíamos café com os sócios. Éramos confrontados directamente com as notícias que apareciam naquele dia no jornal.
Hoje em dia, com a Academia, que é uma excelente infraestrutura e que tem toda a razão de existir, este contacto esfumou-se e os jogadores sentem-se mais resguardados, num ambiente que os defende das ameaças exteriores, mas que também os afasta do que de bom há no desporto que é o apoio daqueles que gostam de nós.
Não posso deixar de dar razão ao antigo central e, por isso, defender que deveria haver um treino por semana no estádio, com jogadores destacados para sessões de autógrafos e contacto com os sócios e adeptos. Mesmo quando as coisas não estão tão bem.
O clube é que deve promover a aproximação e não o afastamento. Fazer chegar os seus ídolos mais perto dos fãs também ajuda a promover o clube e a trazer mais gente ao futebol.
É bom ouvir os mais experientes, tirar proveito das suas ideias e adaptá-las ao tempo presente para nos ajudar a tomar decisões no presente que nos ajudem a melhorar no futuro.