Quem teve esta afirmação foi Marco Aurélio, antigo central e campeão pelo Sporting, que esteve ontem presente na festa de homenagem a Iordanov.
E justificou.
Era mais povo porque para ir para o treino tínhamos que passar junto dos adeptos. Tinham que ouvir o que de bom ou de mau havia para dizer. Bebíamos café com os sócios. Éramos confrontados directamente com as notícias que apareciam naquele dia no jornal.
Hoje em dia, com a Academia, que é uma excelente infraestrutura e que tem toda a razão de existir, este contacto esfumou-se e os jogadores sentem-se mais resguardados, num ambiente que os defende das ameaças exteriores, mas que também os afasta do que de bom há no desporto que é o apoio daqueles que gostam de nós.
Não posso deixar de dar razão ao antigo central e, por isso, defender que deveria haver um treino por semana no estádio, com jogadores destacados para sessões de autógrafos e contacto com os sócios e adeptos. Mesmo quando as coisas não estão tão bem.
O clube é que deve promover a aproximação e não o afastamento. Fazer chegar os seus ídolos mais perto dos fãs também ajuda a promover o clube e a trazer mais gente ao futebol.
É bom ouvir os mais experientes, tirar proveito das suas ideias e adaptá-las ao tempo presente para nos ajudar a tomar decisões no presente que nos ajudem a melhorar no futuro.
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