Os EUA têm um sistema eleitoral complexo, com algumas variantes, com tudo o que isso tem de bom e de mau. Se os votos diretos em urna parece que não geram grandes reclamações, já os votos por correspondência, este ano geraram toda a contestação. Algo que já não se usa!
Na verdade não se percebe que, naquela que se designa
a maior democracia do mundo ainda se permita a escolha deste tipo de votação
que não deixa de ser questionável. Se alguém do meu agregado não quer votar e eu me apodero dos seus boletins e documentos, posso votar eu pelo meu
familiar. Isso, não sendo legítimo ainda não será o pior, porque pode dar-se o
caso de haver suborno ou mesmo coação na votação, que será difícil de vir a ser
provado se feito de forma cuidada.
Mas não basta criticar isto, não basta dizer que está
mal. Entre uma eleição e outra há 4 anos para poderem alterar e corrigir o que
consideram estar mal, mas fica sempre a questão que, um dia pode correr a seu favor
e há que aproveitar.
Depois, é como no futebol quando se joga num relvado
em mau estado. O terreno está igual para os dois, ganha aquele que treinou
melhor durante a semana, que melhor preparou o jogo e cujo público o apoia sem vacilar...
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