Um grave problema com o SEF está a pôr em causa toda a instituição, bem à boa maneira portuguesa. Ou estamos no 80 ou passamos logo para o 8...
O SEF é construído por centenas de elementos e, estou certo, a maioria serão pessoas de bem, empenhadas no seu trabalho e que fazem tudo o que está ao seu alcance para defender a farda e que envergam e a bandeira que defendem. E muitos são mesmo revoltados com este tipo de situações que agora tanto se fala de abuso de autoridade e violência como aconteceu com o cidadão ucraniano no aeroporto de Lisboa.
Os crimes têm que ser julgados, os exageros têm que ser punidos, os diretores ou chefes coniventes têm que ser responsabilizados até às últimas consequências, porque os outros precisam de continuar a fazer o seu bom trabalho de forma tranquila e com a confiança dos seus concidadãos a quem eles têm o dever de proteger.
Se a justiça funcionasse em Portugal muitas destas situações de extrapolação de funções não aconteceriam. Agora resta esperar que o exemplo seja o fator de correção, porque a mudança pode não trazer nada de novo.
Mas é bom pensar que, na maior parte dois casos de irregularidades com que nos deparamos no nosso país, uma das razões é porque os diretores (nomeados), não estão à altura dos cargos que desempenham, apenas ali estão como prémio por algum "trabalhinho" ou carreirismo político. Quando a meritocracia funcionar e estiver a pessoa certa no cargo certo, muitos dos problemas desaparecem com naturalidade. E não estou aqui a descobrir a pólvora nem a roda!
Sem comentários:
Enviar um comentário