segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Destaques

EM JOGO


O Benfica sem deslumbrar vai conseguindo somar vitórias, seja na Champions ou seja na Taça, já que na Liga as coisas não correram bem, ainda que sem deslumbrar.
O seu futebol não é seguro, não é esmagador para os adversários mas consegue marcar e segurar.
Muitas vezes é assim que se embala para boas carreiras nas competições onde se está inserido pois adquire-se a confiança necessária a elevar os níveis competitivos.
A ajudar está o facto de Camacho continuar a ser um treinador dos adeptos, que independentemente de não jogar bem, não é criticado, situação que lhe permite desenvolver o seu trabalho de forma ponderada.

EM LINHA


Chama-se Michelle Brito, tem uns singelos 14 anos, vive nos Estados Unidos por força do ténis, de forma a poder estar mais perto de um centro de treino de alto rendimento, situação que acaba de começar a dar frutos.
Este fim-de-semana ganhou em Key Biscaine na Florida o Orange Bowl, que é uma competição para juniores com características de campeonato do mundo e onde participam os melhores.
Esta é já considerada a vitória mais importante para esta modalidade em Portugal.
Estava programado para o próximo ano a sua entrada para o circuito mundial pelo que esta vitória é um excelente incentivo para poder entrar com confiança.
Que sabe se é agora que conseguimos ter alguém a singrar no ténis.

FORA DE JOGO



José Veiga lançou esta semana um livro que parece trazer uma fórmula científica, intitulado “Como tornar o Benfica campeão”.
Não há dúvida que Veiga tem sido um homem de sucesso nas áreas de actividade por onde tem passado, seja como empresário, seja como director desportivo.
Associada à sua inegável capacidade, há que considerar o factor sorte, mas acima de tudo, e que não pode ser esquecido, há um nome que em muito leva a este sucesso, pois esse sim tem provas dadas ao longo de muitos anos e de vários países e que é Giovanni Trapatonni.
Aparecer como o obreiro de uma vitória que deveria dividir com técnicos, jogadores e dirigentes não lhe fica muito bem.
Mas também é só mais uma coisa que não lhe fica bem.

NO BANCO


É inevitável para alguém da minha geração, sempre que se fala de João Loureiro, pensar naquele vocalista de uma banda rock lá das bandas do Porto, com carinha de ingénuo, que se chamava Ban.
Pois parece que o moço de ingénuo não tem nada.
Fez o que quis no Boavista, não pagou a quem lhe apeteceu, vendeu o que entendeu, aldrabou o que lhe deu na real gana e depois saiu de fininho.
Por lá apareceu um tal de Teixeira, que diz não o conhecer mas que há quem diga que é amigo da família há mais de 20 anos, mas que está a levar com tudo por tabela.
Esta história dos jogadores irem à praça é apenas uma das muitas que me parece iremos ouvir sobre a equipa do Bessa nos próximos tempos.
E se não ganharem no campo, então pior!...

NA BANCADA


Esta semana o campeonato da 2ª divisão parou por causa da Taça. Apesar disso jogou-se uma partida antecipada, em que o Caldas recebeu o Benfica de Castelo Branco e voltou a perder, ficando em posição muito delicada na classificação geral, sendo 11º com mais um jogo que os restantes e a poder ficar em penúltimo no acerto do calendário, pois só a União de Rio Maior não tem condições de o passar, embora possa ficar a apenas 1 ponto.
Não foi boa a recente campanha dos caldenses que em 4 jogos em casa quase seguidos apenas fizeram 2 pontos em 12 possíveis.
Esperava-se mais desta equipa que precisa reagir para se afastar das posições de descida.

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