quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Justiça em causa própria, não!


Desde a nomeação de Carlos Queirós que sou contra a esta escolha da FPF para seleccionador nacional.
Apesar disso e de alguma vontade, que assumo, de que deixe de ser o responsável máximo das selecções, não posso deixar de exprimir a minha opinião contrária a tudo o que se vem passando e ao triste espectáculo a que um conjunto alargado de pessoas se vem prestando.
Se a ideia de criar este processo sobre a perturbação do controlo anti-doping foi de despedir o treinador com justa causa, foi baixo! Foi uma forma muito má de tentar corrigir um erro grosseiro aquando da contratação que, ao que parece, tem uma clausula de rescisão milionária.
Depois vem o Senhor Secretário de Estado com declarações de catástrofe antes do acusado ser informado e ouvido. Incorrecto!
Por fim, como se não bastasse, a AdOP porque ficou zangadinha, vem julgar em causa própria!... O que é que se esperava? Que viessem dizer que a culpa tinha sido deles?... Lamentável!!!
Há anos que se fala na possibilidade da existência de um Tribunal Desportivo. Será assim uma coisa tão complicada? Será assim tão difícil que haja uma entidade independente que analise este tipo de casos e outros que, sempre geram suspeições pela forma como os decisores são nomeados?
Continuo a querer ver Queirós fora da selecção, mas não assim. Com a dignidade que merece o seleccionador de Portugal.