A treta do “fair play” começa na hipocrisia de todos os jogadores que só se respeitam se isso lhe trouxer vantagens.
Não restarão muitas dúvidas que, mais de 90% dos casos de assistências a jogadores em campo são injustificadas. Uns para queimar tempo, outros para tentar tirar vantagem de cartões ao adversário ou mesmo só para dar nas vistas.
Porque razão, um jogador que se lesiona numa mão, cai inanimado no terreno de jogo, muitas vezes junto à linha, não saindo pelo seu pé e forçando o adversário a colocar a bola fora?
É neste tipo de situações que deveria começar a trabalhar-se. E deveria ser a FIFA a tomar a iniciativa, com acções junto dos dirigentes, treinadores e dos próprios jogadores. Mas isto já deveria ter começado, pois por cada dia que passa é tempo perdido.
E depois de se começar, então há possibilidades de agir. De punir quem força paragens deliberadas.
Claro que, agindo, se podem cometer injustiças, mas isso faz parte da acção, até porque a atitude de obrigar um jogador assistido a sair do terreno de jogo, é, só por si, uma injustiça, pois se ele foi vítima de uma acção faltosa e dela saiu magoado, porque razão deverá deixar de participar numa jogada? Esta situação pode levar ao cúmulo, que não é impossível de acontecer de um jogador ser carregado na área, com falta dura, ser penálti. Ele ao ser assistido tem que sair. Não pode, consequentemente, ser ele a marcar. Se está na luta pelos melhores marcadores, é altamente prejudicado.
Esta semana o F.C. do Porto, por um dos seus jogadores e pelo seu presidente, vieram assumir a posição que não irão tomar a iniciativa de por bolas fora por lesão de um adversário. Situação imediatamente corroborada por Jorge Jesus, o primeiro a assumir essa situação.
Esta posição que, à partida, pode parecer estranha, é a mais correcta e se todos o fizerem, obriga-se os organismos do futebol a regulamentarem que é coisa a que parecem ser avessos.
Obviamente, ninguém fica indiferente a um colega com uma necessidade grave visível. Tem é que se evitar o jogo menos leal e incorrecto.
O treinador belenense chega mais longe, em entrevista à Antena 1, onde diz que, mesmo as substituições não deveriam necessitar que o jogo parasse para se efectuarem. Afinal para que serve o 4º árbitro?
Quem aqui acompanha as minhas opiniões sabe que eu não ficaria por aqui, pois não me escandaliza que haja assistência pelos massagistas com o jogo a decorrer desde que as lesões fossem fora das áreas. Haveria assim, ainda menos paragens para queimar tempo.
Uma vez mais insisto nestes assuntos porque não consigo entender, a razão pela qual o futebol não se moderniza e se deixa morrer lentamente, quando tem tudo ao seu alcance. Claro que isto nos obriga a pensar que é para que continue a haver quem controle. Que continue a haver quem exerça influências, no sentido de tirar proveito das mais diversas situações dúbias do jogo.
Quando será que o Sr. Blatter se mexe? Ou deixa que alguém se mexa e afaste de nós a sensação que é ele que quer continuar a ter as rédeas para poder controlar?
O “Fair Play” tem que começar na honestidade de quem comanda. Têm que ser esses os primeiros a dar o exemplo.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Destaques
EM JOGO
Armindo Araújo continua a provar que merece andar na elite dos ralis mundiais. Pela primeira vez um português conseguiu vencer uma prova classificativa num rali a contar para o WRC, ficando à frente dos tubarões, como Loëb ou Gronholm, no Rali do Japão.
Sem dúvida as suas capacidades e possibilidades seriam iguais às destes pilotos se competisse em igualdade de circunstâncias, o que não acontece, pois continua a participar no Grupo N, contando com cerca de 60 cv a menos. A parte má da história é que, por erro da equipa técnica da RallyeArt, que lhe retirou uma barra de segurança, o piloto foi desclassificado, perdendo a possibilidade de poder vir a somar mais um segundo lugar no seu grupo, a contar para o mundial.
Uma pena!
NO BANCO
Nem a União é tão boa quanto a equipa que venceu o Caldas e nem tão má quanto a equipa que perdeu com o Tourizense.
Paulo Torres sabia das dificuldades que ia encontrar quando aceitou integrar o comando técnico desta equipa e no final do jogo com o Caldas disse uma coisa que deve ser repensada agora. A média de idades nessa partida era de 21/22 anos. Ora isto é muito bonito quando tudo corre bem mas ao primeiro deslize vira-se contra nós. Jogar contra adversários bem estruturados e com muitos anos de 2ª divisão precisa de gente que acrescente experiência à vontade dos jovens e consiga trazer maturidade nas alturas cruciais dos jogos.
O discurso do treinador no final do encontro é compreensível mas talvez demasiado agressivo para ser dito em público. Mas agora que já está, esperemos que se venha a mostrar útil na prática.
NA BANCADA
Chegou há pouco tempo a Portugal e vem muito bem referenciado, como sendo um jogador de alto nível. É habitual nos adeptos de futebol endeusarem um jogador sem que este tenha feitos relevantes e este pode ser mais um caso, mas, certo é, que Freddy Adu apresenta características que fazem esperam mais do seu jogo. Jovem e irreverente, com boas capacidades físicas e técnicas, mas de raízes marcadamente africanas, que se notam nos excessos que ainda comete, tem todas as condições para se tornar num caso sério no futebol mundial.
Esta semana voltou a ter influência no jogo do Benfica, resolvendo a partida com um golo quase no final.
Esperemos que não se estrague.
EM LINHA
Esta semana voltou a ter influência no jogo do Benfica, resolvendo a partida com um golo quase no final.
Esperemos que não se estrague.
EM LINHA
Falta-lhe 1 e apenas 1 ponto para se sagrar campeão brasileiro este ano.
O São Paulo foi desde o primeiro jogo a equipa mais consistente e mais equilibrada, que desde que ultrapassou o Botafogo se manteve na liderança, estando quase a poder fazer a festa.
O próximo jogo é contra o (meu…) América de Natal que com a condição de último que este traz desde a primeira jornada não deverá ser muito difícil averbar mais um resultado positivo e receber as faixas de campeão.
Um dos clubes mais importantes do Brasil, com grande historial e palmarés, acrescenta mais um título e volta a ser candidato à Taça dos Libertadores e Taça Intercontinental.
FORA DE JOGO
O São Paulo foi desde o primeiro jogo a equipa mais consistente e mais equilibrada, que desde que ultrapassou o Botafogo se manteve na liderança, estando quase a poder fazer a festa.
O próximo jogo é contra o (meu…) América de Natal que com a condição de último que este traz desde a primeira jornada não deverá ser muito difícil averbar mais um resultado positivo e receber as faixas de campeão.
Um dos clubes mais importantes do Brasil, com grande historial e palmarés, acrescenta mais um título e volta a ser candidato à Taça dos Libertadores e Taça Intercontinental.
FORA DE JOGO
Armindo Araújo continua a provar que merece andar na elite dos ralis mundiais. Pela primeira vez um português conseguiu vencer uma prova classificativa num rali a contar para o WRC, ficando à frente dos tubarões, como Loëb ou Gronholm, no Rali do Japão.
Sem dúvida as suas capacidades e possibilidades seriam iguais às destes pilotos se competisse em igualdade de circunstâncias, o que não acontece, pois continua a participar no Grupo N, contando com cerca de 60 cv a menos. A parte má da história é que, por erro da equipa técnica da RallyeArt, que lhe retirou uma barra de segurança, o piloto foi desclassificado, perdendo a possibilidade de poder vir a somar mais um segundo lugar no seu grupo, a contar para o mundial.
Uma pena!
NO BANCO
Nem a União é tão boa quanto a equipa que venceu o Caldas e nem tão má quanto a equipa que perdeu com o Tourizense.
Paulo Torres sabia das dificuldades que ia encontrar quando aceitou integrar o comando técnico desta equipa e no final do jogo com o Caldas disse uma coisa que deve ser repensada agora. A média de idades nessa partida era de 21/22 anos. Ora isto é muito bonito quando tudo corre bem mas ao primeiro deslize vira-se contra nós. Jogar contra adversários bem estruturados e com muitos anos de 2ª divisão precisa de gente que acrescente experiência à vontade dos jovens e consiga trazer maturidade nas alturas cruciais dos jogos.
O discurso do treinador no final do encontro é compreensível mas talvez demasiado agressivo para ser dito em público. Mas agora que já está, esperemos que se venha a mostrar útil na prática.
NA BANCADA
Há alturas da época em que o Sporting parece uma equipa vulgar, com falhas de concentração, jogadores que não jogam e com isso vai hipotecando classificações.
Tem acontecido sempre sob o comando de Paulo Bento.
Nos últimos jogos voltou a acontecer o mesmo e o treinador não dá explicações sobre as razões que o levam a não por Gladstone a jogar e tem que recuar Veloso, perdendo o meio campo, porque razão insiste num Yannick sem confiança e fora de forma, porque razão vão aparecendo os mais que desgastados Farnerud e Paredes deixando de fora, por exemplo Adrien Silva.
Até quando o estado de graça? Até quando mais silêncios e menos assobios? Até quando… Paulo Bento no Sporting?...
Tem acontecido sempre sob o comando de Paulo Bento.
Nos últimos jogos voltou a acontecer o mesmo e o treinador não dá explicações sobre as razões que o levam a não por Gladstone a jogar e tem que recuar Veloso, perdendo o meio campo, porque razão insiste num Yannick sem confiança e fora de forma, porque razão vão aparecendo os mais que desgastados Farnerud e Paredes deixando de fora, por exemplo Adrien Silva.
Até quando o estado de graça? Até quando mais silêncios e menos assobios? Até quando… Paulo Bento no Sporting?...
Blog da Semana
Hoje falamos do Super Bock - Super Blog Awards:
http://www.superbock.pt/SuperBrand/Super_Blog_Awards/Votar.aspx?id=87
http://www.superbock.pt/SuperBrand/Super_Blog_Awards/Votar.aspx?id=87
Os blogs estão a concurso.
Acedendo a este site, tem-se acesso a todos os blogs que já se candidataram para ser eleitos como o blog do ano, com o alto patrocínio da cerveja Super Bock.
São vários os temas a concurso, desde o desporto ao humor, passando pela música, sociedade ou tecnologia e que depois anexam o símbolo na sua página, dando indicação que estão na competição.
É também um bom local para se conhecerem novos blogs.
Não deixe, por isso, de visitar e aproveite para votar naquele que mais gostar.
Acedendo a este site, tem-se acesso a todos os blogs que já se candidataram para ser eleitos como o blog do ano, com o alto patrocínio da cerveja Super Bock.
São vários os temas a concurso, desde o desporto ao humor, passando pela música, sociedade ou tecnologia e que depois anexam o símbolo na sua página, dando indicação que estão na competição.
É também um bom local para se conhecerem novos blogs.
Não deixe, por isso, de visitar e aproveite para votar naquele que mais gostar.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Segunda B
Quem acompanha o campeonato da segunda divisão na série C em que está a União de Rio Maior, tem oportunidade de ver os locais onde são efectuadas as deslocações. Algumas equipas com tradição e nome, mas que por razões diversas têm vindo a baixar, como é o caso do Covilhã e outras de pequenas localidades, sem historial mas que sobressaem como são os casos de Sátão, Penalva e Touriz.
Penalva, por exemplo, é uma vila do interior, uns 40km para lá de Viseu, bem bonita por sinal, mas ao que deixa parecer, à semelhança de muitas terras beirãs e do interior em geral, não tem um índice populacional muito elevado. Ainda assim as suas gentes são arreigadas àquilo que é deles e colaboram. Quando de associativismo se fala, dão lições ao litoral. Fecham-se em torno das suas colectividades e ajudam com o que podem. Trabalham e acompanham.
Enquanto por cá as bancadas estão vazias e para se conseguir uma direcção é só à força, por estas terras as coisas acontecem com outra naturalidade.
Touriz, uma pequena localidade que ainda há 3 ou 4 anos não tinha grande expressão, já serviu de modelo desportivo com as condições que conseguiu criar para a sua equipa de futebol, que levou o Porto a colocar aí alguns dos seus jogadores para rodar e a SporTv efectuou uma reportagem por se tratar de um caso pouco visto de um pequeno clube com crescimento desportivo por via do seu crescimento estrutural.
Não há grandes estudos, que se conheçam, sobre estes fenómenos, certo é que os clubes do litoral estão em muito maiores dificuldade.
Se pensarmos, o maior desenvolvimento a outros níveis, acontece também por aqui. As novas vias de comunicação tornam tudo mais perto. Há maior proximidade de Lisboa, muitas atracções que levam muita gente a preferir um passeio ao domingo em vez de ir ao futebol.
Há uma dúzia de anos, com a maior dificuldade que havia nos acessos, as pessoas deslocavam-se menos e por isso aproveitavam para ver a sua equipa.
Não há nesta análise qualquer depreciação em relação ao interior, o que há, isso sim, é a constatação de que ainda é difícil sair de certas zonas do país e por isso as pessoas têm que encontrar alguma coisa que possam fazer para passar os seus tempos livres e os que gostam de futebol lá estão no campo.
Tudo isto é um círculo que se fecha, pois com pessoas no campo há entradas de dinheiro e apoio, há também por isso mais condições de fazer obra e essas pequenas colectividades têm património, que é aquilo que por cá não há.
Também por cá, os jogadores têm pequenas compensações financeiras e são amadores, tendo que procurar outra actividade para garantir o seu sustento, na maior parte das equipas desta divisão há muitos profissionais, cuja prestação se sente em campo. Maior entrosamento, mais capacidade física e outra mentalidade.
Apenas pretendo com isto deixar uma mensagem aos nossos adeptos. Temos que pensar no que exigimos. Só o podemos fazer na mesma proporção do que damos em troca. E se damos pouco, também não podemos exigir muito. Basta por isso que os nossos tenham brio, honra e respeito pela instituição. Depois, se ganharem, melhor!
Penalva, por exemplo, é uma vila do interior, uns 40km para lá de Viseu, bem bonita por sinal, mas ao que deixa parecer, à semelhança de muitas terras beirãs e do interior em geral, não tem um índice populacional muito elevado. Ainda assim as suas gentes são arreigadas àquilo que é deles e colaboram. Quando de associativismo se fala, dão lições ao litoral. Fecham-se em torno das suas colectividades e ajudam com o que podem. Trabalham e acompanham.
Enquanto por cá as bancadas estão vazias e para se conseguir uma direcção é só à força, por estas terras as coisas acontecem com outra naturalidade.
Touriz, uma pequena localidade que ainda há 3 ou 4 anos não tinha grande expressão, já serviu de modelo desportivo com as condições que conseguiu criar para a sua equipa de futebol, que levou o Porto a colocar aí alguns dos seus jogadores para rodar e a SporTv efectuou uma reportagem por se tratar de um caso pouco visto de um pequeno clube com crescimento desportivo por via do seu crescimento estrutural.
Não há grandes estudos, que se conheçam, sobre estes fenómenos, certo é que os clubes do litoral estão em muito maiores dificuldade.
Se pensarmos, o maior desenvolvimento a outros níveis, acontece também por aqui. As novas vias de comunicação tornam tudo mais perto. Há maior proximidade de Lisboa, muitas atracções que levam muita gente a preferir um passeio ao domingo em vez de ir ao futebol.
Há uma dúzia de anos, com a maior dificuldade que havia nos acessos, as pessoas deslocavam-se menos e por isso aproveitavam para ver a sua equipa.
Não há nesta análise qualquer depreciação em relação ao interior, o que há, isso sim, é a constatação de que ainda é difícil sair de certas zonas do país e por isso as pessoas têm que encontrar alguma coisa que possam fazer para passar os seus tempos livres e os que gostam de futebol lá estão no campo.
Tudo isto é um círculo que se fecha, pois com pessoas no campo há entradas de dinheiro e apoio, há também por isso mais condições de fazer obra e essas pequenas colectividades têm património, que é aquilo que por cá não há.
Também por cá, os jogadores têm pequenas compensações financeiras e são amadores, tendo que procurar outra actividade para garantir o seu sustento, na maior parte das equipas desta divisão há muitos profissionais, cuja prestação se sente em campo. Maior entrosamento, mais capacidade física e outra mentalidade.
Apenas pretendo com isto deixar uma mensagem aos nossos adeptos. Temos que pensar no que exigimos. Só o podemos fazer na mesma proporção do que damos em troca. E se damos pouco, também não podemos exigir muito. Basta por isso que os nossos tenham brio, honra e respeito pela instituição. Depois, se ganharem, melhor!
Destaques
EM JOGO
O União e o Caldas encontraram-se na passada semana com uma vitória para os de Rio Maior.
Esta semana a equipa da nossa cidade foi goleada por 3 – 0 na Pampilhosa, o Caldas perdeu em casa com o Oliveira do Bairro por 2 – 1 e o Torreense foi humilhado em Sátão por 5 – 1.
É uma pena que não seja só na primeira Liga que as equipas do Sul estejam a desaparecer. Até na 2ª Divisão as equipas mais a sul estão em dificuldades. Têm menos dinheiro, menos condições e, com facilidade, são ultrapassadas por outras, de pequenas localidades mas com uma capacidade de mobilização de gente e recursos muito superiores. Fica a curiosidade de ver como vai acabar o campeonato e em que lugares vão estas 3 conseguir chegar.
NA BANCADA
Ponho, esta semana, bem no fundo, a Taça da Liga. E faço-o para simbolizar a forma como as equipas, sobretudo as chamadas grandes, encararam esta competição. Sem vontade, nem ambição, com equipas de segunda e com clara desmotivação. É sabido que se avizinha uma prova de maior importância como é a Champions, mas os adeptos não gostam de ver a sua equipa a não jogar e os jogadores a não meter o pé.
Claro que isto tem o seu reverso e permite aos mais pequenos fazerem-se maiores e demonstrarem que também sabem jogar e merecem destaque.
Se para o próximo ano esta taça continuar a não contar para nada poderá acontecer o mesmo e começa a cair em descrédito o que faz com que tenha tendência a desaparecer tão depressa como começou.
Há que repensar.
Contra todas as expectativas, Kimi Raikkonen ganhou o GP do Brasil de F1 e sagrou-se campeão do mundo. Num campeonato que foi sempre liderado pela McLaren e com Hamilton sempre na frente, seguido de Alonso, o finlandês deu um golpe de mestre e conquistou o troféu, confirmando o velho adágio que até ao lavar dos cestos é vindima.
Com isto a Ferrari fica também a rir-se pois, se já tinha garantido o título de construtores com a desclassificação da marca inglesa, conquista também o de pilotos e faz mais uma dobradinha na última corrida. Aquilo que chegou a parecer um passeio tornou-se num pesadelo.
EM LINHA
Com isto a Ferrari fica também a rir-se pois, se já tinha garantido o título de construtores com a desclassificação da marca inglesa, conquista também o de pilotos e faz mais uma dobradinha na última corrida. Aquilo que chegou a parecer um passeio tornou-se num pesadelo.
EM LINHA
Sobre Makukula disse aqui, há umas semanas, que teria renunciado à selecção portuguesa em detrimento da do Congo. Fui induzido em erro e ainda bem. O próprio já veio dizer que isso não passou de uma mera conversa e que a sua cabeça esteve sempre com Portugal. Em boa hora a equipa técnica se lembrou de o chamar para a operação Cazaquistão pois foi a chave que abriu uma fechadura que estava bem fechada.
Prático a jogar e humilde a falar. Que mais se pode pedir a um jogador?
FORA DE JOGO
Prático a jogar e humilde a falar. Que mais se pode pedir a um jogador?
FORA DE JOGO
Carlos Mozer nunca foi muito valorizado no nosso país como treinador, embora tenha sido adjunto de Mourinho, apesar de que noutros tempos menos mediáticos e por isso rumou a Angola onde esta época se estreou no comando do Interclube de Luanda. E que melhor estreia se pode desejar do que ser campeão no ano de chegada e num clube que, também ele debuta nas vitórias?
Todos sabemos que Angola vibra com o futebol e por isso, ser-se aí campeão é um feito que marca.
É verdade que o nível é bem diferente, mas deixa no ar a ideia que Mozer tem condições para conduzir uma equipa no nosso país. A ver vamos quem chega primeiro.
NO BANCO
Todos sabemos que Angola vibra com o futebol e por isso, ser-se aí campeão é um feito que marca.
É verdade que o nível é bem diferente, mas deixa no ar a ideia que Mozer tem condições para conduzir uma equipa no nosso país. A ver vamos quem chega primeiro.
NO BANCO
O União e o Caldas encontraram-se na passada semana com uma vitória para os de Rio Maior.
Esta semana a equipa da nossa cidade foi goleada por 3 – 0 na Pampilhosa, o Caldas perdeu em casa com o Oliveira do Bairro por 2 – 1 e o Torreense foi humilhado em Sátão por 5 – 1.
É uma pena que não seja só na primeira Liga que as equipas do Sul estejam a desaparecer. Até na 2ª Divisão as equipas mais a sul estão em dificuldades. Têm menos dinheiro, menos condições e, com facilidade, são ultrapassadas por outras, de pequenas localidades mas com uma capacidade de mobilização de gente e recursos muito superiores. Fica a curiosidade de ver como vai acabar o campeonato e em que lugares vão estas 3 conseguir chegar.
NA BANCADA
Ponho, esta semana, bem no fundo, a Taça da Liga. E faço-o para simbolizar a forma como as equipas, sobretudo as chamadas grandes, encararam esta competição. Sem vontade, nem ambição, com equipas de segunda e com clara desmotivação. É sabido que se avizinha uma prova de maior importância como é a Champions, mas os adeptos não gostam de ver a sua equipa a não jogar e os jogadores a não meter o pé.
Claro que isto tem o seu reverso e permite aos mais pequenos fazerem-se maiores e demonstrarem que também sabem jogar e merecem destaque.
Se para o próximo ano esta taça continuar a não contar para nada poderá acontecer o mesmo e começa a cair em descrédito o que faz com que tenha tendência a desaparecer tão depressa como começou.
Há que repensar.
Blog da semana
Hoje falamos do blog Bola na Trave:
http://bola-na-trave.blogspot.com/
Aqui temos mais um blog para o qual é preciso muita dedicação.
Os temas são bem apresentados, bem desenvolvidos e excelentemente documentados com fotos, vídeos e gráficos.
Para que isto aconteça conta com 7 colaboradores que abordam temas que vão desde a fórmula 1 e chegam mesmo ao horseball, passando com especial incidência pelo futebol que tem dedicação profunda, com análises criteriosas aos jogos, com apresentação de pontos positivos e negativos, artigos sobre jogadores e mais um sem número de informação.
De vez em quando há também um ou outro inquérito sobre um tema de actualidade.
O grafismo deste blog é dos mais bem concebidos da blogosfera, com imagens bem escolhidas e muito bem colocadas, em harmonia com o texto onde é utilizada muita cor que lhe confere uma leitura mais agradável.
Mais uma página a que apetece voltar.
http://bola-na-trave.blogspot.com/
Aqui temos mais um blog para o qual é preciso muita dedicação.
Os temas são bem apresentados, bem desenvolvidos e excelentemente documentados com fotos, vídeos e gráficos.
Para que isto aconteça conta com 7 colaboradores que abordam temas que vão desde a fórmula 1 e chegam mesmo ao horseball, passando com especial incidência pelo futebol que tem dedicação profunda, com análises criteriosas aos jogos, com apresentação de pontos positivos e negativos, artigos sobre jogadores e mais um sem número de informação.
De vez em quando há também um ou outro inquérito sobre um tema de actualidade.
O grafismo deste blog é dos mais bem concebidos da blogosfera, com imagens bem escolhidas e muito bem colocadas, em harmonia com o texto onde é utilizada muita cor que lhe confere uma leitura mais agradável.
Mais uma página a que apetece voltar.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Chicotada
A “chicotada psicológica” é o termo pelo qual é habitualmente designada a substituição de um treinador numa equipa de futebol.
Quando se chega a uma situação em que as rotinas são negativas, uma das soluções para tentar alterar o cenário, no imediato, é proceder à mudança de liderança. Nem sempre o substituto é melhor que o substituído, nem sempre os seus métodos são os mais capazes, nem sempre o seu estilo é o que melhor se adapta, mas, muda-se.
E os dirigentes quando o fazem tentam sempre que seja para melhor.
Os jogadores por sua vez, apesar de se manterem os mesmos, transfiguram-se, quanto mais não seja para agradarem ao novo treinador.
Mas este faz sempre adaptações e tem a oportunidade de, falando com cada um per si, tentar entender o porquê de um menor rendimento, podendo proceder a algumas adaptações.
Com tudo isto quebram-se as tais rotinas. Não só de jogos mas também de treino, pois o atleta quando vai para o campo à segunda, à terça ou a qualquer outro dia da semana já sabe que tipo de treino vai fazer e se não lhe agrada já vai contrariado.
Temos estes exemplos, de forma clara, no União de Rio Maior esta época.
Era uma equipa tristonha, a entrar nas rotinas derrotistas e que já partia para os jogos com a sensação que teria muitas dificuldades.
Entrou um novo treinador e transfigurou-se. Joga de forma alegre, com um jogo fluente e acutilante e começou a ganhar. Nada melhor para moralizar quem joga do que as vitórias, a confiança de que, afinal, não se é pior que os outros.
O novo treinador trás também muita coisa a seu favor. É uma figura conhecida do futebol nacional, com passagem por grandes clubes e pela selecção e que lidou com treinadores ao mais alto nível. Tem muito por onde beber exemplos até decidir aquele que mais lhe agrada e do qual pode tirar mais benefícios. O resto é o dia a dia que trás. É a escola do trabalho e da vida.
Mas não vai ganhar sempre! Porque não é o melhor do mundo e nem mesmo esse ganha sempre. Porque não tem a melhor equipa do mundo e nem mesmo essa ganha sempre. Porque não tem as melhores condições do mundo e mesmo quem as tem, não tira 100% partido disso.
Serve isto para dizer que as pessoas têm que saber apoiar nos bons e nos maus momentos, desde que se veja e se perceba que se está verdadeiramente empenhado em levar o nosso clube à vitória.
Esta semana saiu muito aplaudido e isso foi bonito. Mas será que já fez trabalho para tantos aplausos?
O treinador que estava do outro lado, aqui e acolá foi vaiado. Será que quando cá esteve não se esforçou também para conseguir ganhar todas as semanas?
Serve também isto para dizer que o futebol, muitas vezes, é ingrato. Ninguém quer perder. Mas se não se ganha, é-se acusado de coisas que, por vezes, não são merecidas.
Muita sorte ao Paulo Torres e que os aplausos desta semana se mantenham vivos e presentes por estas semanas fora.
Que as pessoas consigam perceber que, tem dias, que não se ganhou porque o adversário foi melhor.
Quando se chega a uma situação em que as rotinas são negativas, uma das soluções para tentar alterar o cenário, no imediato, é proceder à mudança de liderança. Nem sempre o substituto é melhor que o substituído, nem sempre os seus métodos são os mais capazes, nem sempre o seu estilo é o que melhor se adapta, mas, muda-se.
E os dirigentes quando o fazem tentam sempre que seja para melhor.
Os jogadores por sua vez, apesar de se manterem os mesmos, transfiguram-se, quanto mais não seja para agradarem ao novo treinador.
Mas este faz sempre adaptações e tem a oportunidade de, falando com cada um per si, tentar entender o porquê de um menor rendimento, podendo proceder a algumas adaptações.
Com tudo isto quebram-se as tais rotinas. Não só de jogos mas também de treino, pois o atleta quando vai para o campo à segunda, à terça ou a qualquer outro dia da semana já sabe que tipo de treino vai fazer e se não lhe agrada já vai contrariado.
Temos estes exemplos, de forma clara, no União de Rio Maior esta época.
Era uma equipa tristonha, a entrar nas rotinas derrotistas e que já partia para os jogos com a sensação que teria muitas dificuldades.
Entrou um novo treinador e transfigurou-se. Joga de forma alegre, com um jogo fluente e acutilante e começou a ganhar. Nada melhor para moralizar quem joga do que as vitórias, a confiança de que, afinal, não se é pior que os outros.
O novo treinador trás também muita coisa a seu favor. É uma figura conhecida do futebol nacional, com passagem por grandes clubes e pela selecção e que lidou com treinadores ao mais alto nível. Tem muito por onde beber exemplos até decidir aquele que mais lhe agrada e do qual pode tirar mais benefícios. O resto é o dia a dia que trás. É a escola do trabalho e da vida.
Mas não vai ganhar sempre! Porque não é o melhor do mundo e nem mesmo esse ganha sempre. Porque não tem a melhor equipa do mundo e nem mesmo essa ganha sempre. Porque não tem as melhores condições do mundo e mesmo quem as tem, não tira 100% partido disso.
Serve isto para dizer que as pessoas têm que saber apoiar nos bons e nos maus momentos, desde que se veja e se perceba que se está verdadeiramente empenhado em levar o nosso clube à vitória.
Esta semana saiu muito aplaudido e isso foi bonito. Mas será que já fez trabalho para tantos aplausos?
O treinador que estava do outro lado, aqui e acolá foi vaiado. Será que quando cá esteve não se esforçou também para conseguir ganhar todas as semanas?
Serve também isto para dizer que o futebol, muitas vezes, é ingrato. Ninguém quer perder. Mas se não se ganha, é-se acusado de coisas que, por vezes, não são merecidas.
Muita sorte ao Paulo Torres e que os aplausos desta semana se mantenham vivos e presentes por estas semanas fora.
Que as pessoas consigam perceber que, tem dias, que não se ganhou porque o adversário foi melhor.
Destaques
EM JOGO
Foi uma figura incontornável do Sporting, e do Portugal futebolístico por tudo que deu à sua equipa de coração e à selecção nacional.
Júlio Cernadas Pereira, o Juca era aquele tipo de pessoa de quem ninguém dizia mal, nem os próprios adversários. Sempre soube andar no mundo do desporto com elevação e por isso conquistou o respeito de todos.
Ficará na história do desporto do país porque se libertou da lei desse desaparecimento, mas não conseguiu libertar-se da lei do desaparecimento físico e deixou-nos esta semana.
Descansa em paz!
EM LINHA
A União, que até estava em últimos da sua série da 2ª divisão, ganhou e parece ainda ir a tempo de recuperar o atraso. Uma clara vitória contra o Caldas, que vinha moralizado por ter ganho os 3 pontos em Ponte de Sôr e em casa frente ao Nelas, é um bom tónico para a equipa de Paulo Torres que parece estar a entrar com o pé direito.
Com uma boa dinâmica de jogo conseguiu sempre mantê-lo controlado, apenas mesclado, aqui e ali com pequenos sobressaltos, mas que também aconteceram a seu favor.
O dia estava bom e o público apareceu e era bom que continuasse a deslocar-se ao campo pois só com apoio se consegue dar moral aos jogadores.
FORA DE JOGO
Hugo Almeida estreou-se a marcar pela selecção nacional “A”, mas, ainda assim, ficaram algumas oportunidades claras por marcar. O posto de ponta de lança da nossa equipa parece estar enguiçado. Ninguém consegue pegar de estaca e afirmar-se. E apenas se refere isto porque se trata de uma equipa onde joga Ronaldo, Quaresma, Simão e Nani, que são excelentes municiadores de ataque.
Também pode ser falta de rotina, esperemos que no próximo jogo já possa correr melhor.
NO BANCO
Costinha vem atravessando uma má fase. Já desde que estava no Atlético de Madrid que as coisas não vêm correndo bem.
Agora na Atalanta as lesões não param do atormentar e vai passando o tempo sem jogar.
Está a ser um período difícil e, com o final de carreira cada vez mais próximo, parece que a sorte não quer ajudar.
A sua qualidade é inquestionável e não merece acabar a carreira em baixa, por tudo o que fez no futebol nacional e internacional.
Esperemos que recupere.
NA BANCADA
João Loureiro aqui apresentado como símbolo da responsabilidade de um Boavista na mó de baixo e que por não ter mais soluções abandona o cargo.
Muitos são os rumores de dificuldades a todos os níveis, causadas por problemas financeiros graves.
Há quem diga que a sua gestão tem sido desastrosa. Que muitos dos seus profissionais não recebem há algum tempo. Que os que saíram têm vencimentos em atraso há largos meses e que correm o risco de não mais receber.
As conversas chegam mesmo ao ponto de se dizer que nem dinheiro há para o detergente e que é com água pura da torneira que são lavados os equipamentos. Consta-se também que, a equipa de seguranças privados, pressiona tudo e todos e por isso é que não se ouvem conversas cá fora.
Será que tudo isto é verdade?
Blog da Semana
Hoje falamos do blog Vedeta ou Marreta?:
http://vedetaoumarreta.blogspot.com/
A mente humana não tem limites na imaginação e como tal, os blogs são inesgotáveis e todos os dias aparecem surpresas.
O Vedeta ou Marreta? é um produto de uma imaginação fértil mas muito curiosa e interessante pois aqui são classificados os jogadores que passaram pelo Benfica, desde a sua formação.
O jogador é escolhido, é feito um trabalho de investigação, é publicado o seu palmarés e percurso no clube da águia e é estabelecida uma data para publicação do veredicto. O leitor tem a sua participação com os comentários que faz e que ajudam à decisão final.
Findo o prazo estabelecido, ou é considerado uma vedeta do clube ou é considerado um marreta que por lá passou.
Neste momento decorre o período de análise a Fernando Mendes, que, ao que pode ler-se, está mais perto de Marreta e pode ver-se que João Alves e César Brito são Vedetas.
Mas há já um grande arquivo à espera da sua consulta.
http://vedetaoumarreta.blogspot.com/
A mente humana não tem limites na imaginação e como tal, os blogs são inesgotáveis e todos os dias aparecem surpresas.
O Vedeta ou Marreta? é um produto de uma imaginação fértil mas muito curiosa e interessante pois aqui são classificados os jogadores que passaram pelo Benfica, desde a sua formação.
O jogador é escolhido, é feito um trabalho de investigação, é publicado o seu palmarés e percurso no clube da águia e é estabelecida uma data para publicação do veredicto. O leitor tem a sua participação com os comentários que faz e que ajudam à decisão final.
Findo o prazo estabelecido, ou é considerado uma vedeta do clube ou é considerado um marreta que por lá passou.
Neste momento decorre o período de análise a Fernando Mendes, que, ao que pode ler-se, está mais perto de Marreta e pode ver-se que João Alves e César Brito são Vedetas.
Mas há já um grande arquivo à espera da sua consulta.
Treinador de Caldas da Rainha estagia com o Manchester United
O treinador caldense Sérgio Camacho efectuou no passado mês de Setembro um estágio inédito entre os treinadores portugueses, junto da equipa principal do Manchester United e deu uma entrevista ao Rio Maior Notícias.
RMN - Sérgio, conte-nos como conseguiu chegar ao MU?
SC - Sou treinador nível 3 há alguns anos e nos cursos que tirei privei com o Prof. Carlos Queirós, nunca tendo deixado de haver alguma comunicação entre nós. Depois de já ter passado por experiências iguais nos 3 grandes de Portugal, decidi arriscar e avançar com a proposta. Depois de consultado o Sr. Ferguson recebi a notícia que tinha sido aceite o meu pedido e nem queria acreditar.
RMN - Foi a realização de um sonho?
SC - Foi mais que isso. Foi uma grande oportunidade para a vida que quero seguir, como treinador de futebol.
RMN - E como foi a sua passagem por Old Trafford?
SC - Excelente! Todos, sem excepção, são grandes seres humanos e grandes profissionais.
Começando por Sir. Alex Ferguson, passando por todos os jogadores que me acolheram com a maior das simplicidades e acabando nos funcionários do clube, que fizeram tudo para que me sentisse bem. Mas não posso deixar de destacar o Prof. Queirós. O exemplo do que deveriam ser todos os treinadores.
RMN - Encontrou muitas diferenças para os estágios que efectuou cá em Portugal?
SC - Muitas, mas não gostaria de efectuar comparações, pois quebraria o compromisso de não falar sobre o que vi e não seria correcto para os treinadores portugueses que também por cá me acolheram, e que todos, são pessoas que muito prezo
RMN - O Sérgio, ao que se sabe, está muito ligado aos jovens.
SC - Sim, é verdade. Há alguns anos que treino camadas jovens, onde penso ter chegado a um patamar elevado, pois sou, neste momento, seleccionador distrital de Leiria.
Este ano assinei também contrato como prospector para as camadas jovens do Benfica, situação que encaro como um reconhecimento pelo trabalho que venho realizando.
RMN - E é com os jovens que pretende continuar?
SC - Não escondo que gosto muito de trabalhar com a juventude, de quem guardo excelentes recordações e é essa a minha realidade actual, mas confesso que também me sinto muito motivado e com grande vontade de abraçar um projecto sénior, que tenha condições e onde possa por em prática todos os conhecimentos que tenho vindo a acumular com os estágios em grandes equipas. RMN - Está, portanto, aberto a propostas.
SC - Sim, sem pressa, mas consciente que tenho algo a dar ao futebol. ■
SC - Sou treinador nível 3 há alguns anos e nos cursos que tirei privei com o Prof. Carlos Queirós, nunca tendo deixado de haver alguma comunicação entre nós. Depois de já ter passado por experiências iguais nos 3 grandes de Portugal, decidi arriscar e avançar com a proposta. Depois de consultado o Sr. Ferguson recebi a notícia que tinha sido aceite o meu pedido e nem queria acreditar.
RMN - Foi a realização de um sonho?
SC - Foi mais que isso. Foi uma grande oportunidade para a vida que quero seguir, como treinador de futebol.
RMN - E como foi a sua passagem por Old Trafford?
SC - Excelente! Todos, sem excepção, são grandes seres humanos e grandes profissionais.
Começando por Sir. Alex Ferguson, passando por todos os jogadores que me acolheram com a maior das simplicidades e acabando nos funcionários do clube, que fizeram tudo para que me sentisse bem. Mas não posso deixar de destacar o Prof. Queirós. O exemplo do que deveriam ser todos os treinadores.
RMN - Encontrou muitas diferenças para os estágios que efectuou cá em Portugal?
SC - Muitas, mas não gostaria de efectuar comparações, pois quebraria o compromisso de não falar sobre o que vi e não seria correcto para os treinadores portugueses que também por cá me acolheram, e que todos, são pessoas que muito prezo
RMN - O Sérgio, ao que se sabe, está muito ligado aos jovens.
SC - Sim, é verdade. Há alguns anos que treino camadas jovens, onde penso ter chegado a um patamar elevado, pois sou, neste momento, seleccionador distrital de Leiria.
Este ano assinei também contrato como prospector para as camadas jovens do Benfica, situação que encaro como um reconhecimento pelo trabalho que venho realizando.
RMN - E é com os jovens que pretende continuar?
SC - Não escondo que gosto muito de trabalhar com a juventude, de quem guardo excelentes recordações e é essa a minha realidade actual, mas confesso que também me sinto muito motivado e com grande vontade de abraçar um projecto sénior, que tenha condições e onde possa por em prática todos os conhecimentos que tenho vindo a acumular com os estágios em grandes equipas. RMN - Está, portanto, aberto a propostas.
SC - Sim, sem pressa, mas consciente que tenho algo a dar ao futebol. ■
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Doping
“A dopagem (em inglês, doping) é a utilização de substâncias proibidas no desporto, por promoverem o aumento ilícito do rendimento do atleta.” in Wikipédia
O desporto tem por base ideológica a competição entre semelhantes na tentativa de busca da vitória. Um dos pressupostos é que a competição seja feita com igualdade de condições e que não seja falseada de nenhuma forma.
Mas como qualquer coisa que se faz neste mundo, sempre aparece alguém que, para tirar vantagem, tenta falsear a base da competição tentando chegar, de forma mais fácil, à vitória.
Com o decorrer dos anos e as evoluções da tecnologia, o desporto tem sido um alvo muito apetecível dos falsificadores, pois é também um mundo onde circula muito dinheiro. A ânsia da vitória leva o atleta a embarcar em aliciamentos. Muitas vezes o atleta não tem escolha, ou aceita ou deixa de ser apoiado e desaparece. Mas claro, no final, o punido é sempre ele. Mas não é ele que desenvolve os produtos, não é ele que tem os conhecimentos necessários para a sua administração.
Lamentável em tudo isto é o descrédito que se vai apoderando dos espectadores que, muitas vezes com sacrifício pessoal, tentam acompanhar os desportistas que foram aprendendo a gostar e que mais tarde vêm a perceber que andaram a ser enganados.
Lamentável é também o facto de um atleta, porque se dopou, ter um estatuto de estrela pois atingiu altas performances, com isto ganhou muito dinheiro, tendo havido alguém que não mentiu e não enganou e deixou de ganhar para o mentiroso.
Lamentáveis são os comentários de directores desportivos quando dizem que se a sua equipa está a ser controlada de surpresa contra a existência de substâncias dopantes é porque os estão a perseguir.
Esta semana, a atleta americana Marion Jones, velocista e saltadora, confessou debaixo de lágrimas (de crocodilo), ter-se dopado e que graças a isso conseguiu melhores resultados. Curiosamente, o seu ex-marido, o lançador CJ Hunter e o seu, também ex-companheiro, o velocista Tim Montgomery, também foram apanhados nas malhas do doping. Este, chegou mesmo a bater o recorde mundial dos 100m, que lhe foi retirado depois de confirmada a ilegalidade.
O seu treinador, Trevor Graham, já havia também sido envolvido em escândalos semelhantes quando treinava Justin Gatlin, campeão Olímpico, mundial e recordista dos 100m. Claro que todos pensamos que de forma ilícita.
Falamos hoje de atletismo, porque foi uma atleta que confessou, mas não é só neste desporto que estas coisas se passam. Quase em todos há suspeitas. Umas confirmam-se, outras não se investigam.
Os grandes prejudicados são aqueles que, porque têm qualidade, tentam disputar a vitória e não conseguem porque alguém tira vantagem de maneira irregular.
Marion Jones poderá agora ter que devolver as medalhas que ganhou, mas como será com o dinheiro que recebeu dos patrocinadores, dos prémios de presença em grandes eventos?
Não podemos esquecer que o povo diz que se apanha mais depressa um mentiroso que um coxo… E para além disso é também importante lembrarmo-nos também que a fama é efémera, e que a qualidade perdura!
O desporto tem por base ideológica a competição entre semelhantes na tentativa de busca da vitória. Um dos pressupostos é que a competição seja feita com igualdade de condições e que não seja falseada de nenhuma forma.
Mas como qualquer coisa que se faz neste mundo, sempre aparece alguém que, para tirar vantagem, tenta falsear a base da competição tentando chegar, de forma mais fácil, à vitória.
Com o decorrer dos anos e as evoluções da tecnologia, o desporto tem sido um alvo muito apetecível dos falsificadores, pois é também um mundo onde circula muito dinheiro. A ânsia da vitória leva o atleta a embarcar em aliciamentos. Muitas vezes o atleta não tem escolha, ou aceita ou deixa de ser apoiado e desaparece. Mas claro, no final, o punido é sempre ele. Mas não é ele que desenvolve os produtos, não é ele que tem os conhecimentos necessários para a sua administração.
Lamentável em tudo isto é o descrédito que se vai apoderando dos espectadores que, muitas vezes com sacrifício pessoal, tentam acompanhar os desportistas que foram aprendendo a gostar e que mais tarde vêm a perceber que andaram a ser enganados.
Lamentável é também o facto de um atleta, porque se dopou, ter um estatuto de estrela pois atingiu altas performances, com isto ganhou muito dinheiro, tendo havido alguém que não mentiu e não enganou e deixou de ganhar para o mentiroso.
Lamentáveis são os comentários de directores desportivos quando dizem que se a sua equipa está a ser controlada de surpresa contra a existência de substâncias dopantes é porque os estão a perseguir.
Esta semana, a atleta americana Marion Jones, velocista e saltadora, confessou debaixo de lágrimas (de crocodilo), ter-se dopado e que graças a isso conseguiu melhores resultados. Curiosamente, o seu ex-marido, o lançador CJ Hunter e o seu, também ex-companheiro, o velocista Tim Montgomery, também foram apanhados nas malhas do doping. Este, chegou mesmo a bater o recorde mundial dos 100m, que lhe foi retirado depois de confirmada a ilegalidade.
O seu treinador, Trevor Graham, já havia também sido envolvido em escândalos semelhantes quando treinava Justin Gatlin, campeão Olímpico, mundial e recordista dos 100m. Claro que todos pensamos que de forma ilícita.
Falamos hoje de atletismo, porque foi uma atleta que confessou, mas não é só neste desporto que estas coisas se passam. Quase em todos há suspeitas. Umas confirmam-se, outras não se investigam.
Os grandes prejudicados são aqueles que, porque têm qualidade, tentam disputar a vitória e não conseguem porque alguém tira vantagem de maneira irregular.
Marion Jones poderá agora ter que devolver as medalhas que ganhou, mas como será com o dinheiro que recebeu dos patrocinadores, dos prémios de presença em grandes eventos?
Não podemos esquecer que o povo diz que se apanha mais depressa um mentiroso que um coxo… E para além disso é também importante lembrarmo-nos também que a fama é efémera, e que a qualidade perdura!
Destaques
EM JOGO
Nunca foi um desporto muito visto no nosso país mas, este ano, com a presença da nossa selecção na fase final do mundial tomou um relevo muito maior. Portugal como já se falou muito por toda a imprensa teve um comportamento excelente a todos os níveis, dentro das suas possibilidades. Saiu no final da primeira fase mas o campeonato continuou. E de que maneira. Nos quartos de final os dois primeiros do ranking, Nova Zelândia e Austrália, foram derrotados pela França e Inglaterra, respectivamente. A Escócia, cheia de tradição saiu às mãos da Argentina que começa a reclamar um lugar entre os melhores. A Africa do Sul é o último dos semi-finalistas e forte candidato à vitória final, mas com a maré de surpresas, tudo pode acontecer.
Emoção ao rubro e expectativa quanto ao vencedor. Resta aguardar.
EM LINHA
O jovem Louis Hamilton tem vindo a ser uma extraordinária surpresa ao longo da temporada de Fórmula 1, com prestações de alto nível e estando na iminência de se tornar campeão do mundo logo na sua primeira época.
Isso poderia ter acontecido já neste fim-de-semana em Xangai não fosse o erro que cometeu. A este nível de competição, um piloto despistar-se no acesso às boxes é quase hilariante.
Volta, com isto, a emoção, pois Alonso está de novo em posição de lutar pelo campeonato e a corrida do Brasil, última da época, vai ser decisiva.
NO BANCO
É triste ver o que está a passar-se com Pauleta e com o PSG onde joga.
O campeonato francês não é de nível elevado e a equipa arrasta-se, na tentativa de fugir dos últimos lugares, acumulando empates e derrotas e más exibições.
O português, jogador de um nível muito superior merecia um final de carreira de maior destaque e numa equipa com outras ambições num país com outro nível futebolístico.
Alguém imaginava ver este homem no nosso país a jogar no Leixões ou na Naval? Não que não sejam dignos, mas porque merece mais e neste momento a sua equipa pouco mais é em França do que estas que também lutam para não descer em Portugal.
Para além de tudo isto fica alguma mágoa de não o ver uma época num grande português. Quase que se pode dizer que os adeptos mereciam essa prenda.
NA BANCADA
É lamentável, mas é apenas mais uma confirmação das muitas suspeitas de doping no desporto mundial.
Quando nos sentamos à frente da televisão a ver um campeonato do mundo de atletismo, uma prova de ciclismo, de natação, ou outro qualquer desporto de grande exigência, é como se estivéssemos a ver um espectáculo de magia. Só que aí nós temos a certeza que estamos a ser enganados. Nas provas desportivas apenas suspeitamos…
Marion Jones iludiu muita gente, mas sobretudo iludiu-se a si própria. Agora confessou, chorou e vai devolver medalhas. E o dinheiro que ganhou pelo meio, alguém lho tira?
Nunca foi um desporto muito visto no nosso país mas, este ano, com a presença da nossa selecção na fase final do mundial tomou um relevo muito maior. Portugal como já se falou muito por toda a imprensa teve um comportamento excelente a todos os níveis, dentro das suas possibilidades. Saiu no final da primeira fase mas o campeonato continuou. E de que maneira. Nos quartos de final os dois primeiros do ranking, Nova Zelândia e Austrália, foram derrotados pela França e Inglaterra, respectivamente. A Escócia, cheia de tradição saiu às mãos da Argentina que começa a reclamar um lugar entre os melhores. A Africa do Sul é o último dos semi-finalistas e forte candidato à vitória final, mas com a maré de surpresas, tudo pode acontecer.
Emoção ao rubro e expectativa quanto ao vencedor. Resta aguardar.
EM LINHA
Há muitos anos que demonstra ser uma pessoa diferente dentro do futebol. Com uma postura sã e positiva. Uma vez mais deixou marca, quando no final do jogo da sua equipa em Alvalade, Cajuda preferiu ver na derrota mais um passo para o crescimento, do que andar a refugiar-se em desculpas fúteis de quem poderia ter ganho se…
Todos os jogadores que passam pelas suas mãos falam dele como uma pessoa extraordinária.
Só a falta de sorte, ou talvez o facto de não fazer favores a ninguém, o têm mantido longe dos grandes ou mesmo da selecção onde, quem sabe, poderia fazer um bom trabalho.
Deixa-nos ideia de que com uma equipa com outras ambições poderia chegar mais alto, mas…
FORA DE JOGO
Todos os jogadores que passam pelas suas mãos falam dele como uma pessoa extraordinária.
Só a falta de sorte, ou talvez o facto de não fazer favores a ninguém, o têm mantido longe dos grandes ou mesmo da selecção onde, quem sabe, poderia fazer um bom trabalho.
Deixa-nos ideia de que com uma equipa com outras ambições poderia chegar mais alto, mas…
FORA DE JOGO
O jovem Louis Hamilton tem vindo a ser uma extraordinária surpresa ao longo da temporada de Fórmula 1, com prestações de alto nível e estando na iminência de se tornar campeão do mundo logo na sua primeira época.
Isso poderia ter acontecido já neste fim-de-semana em Xangai não fosse o erro que cometeu. A este nível de competição, um piloto despistar-se no acesso às boxes é quase hilariante.
Volta, com isto, a emoção, pois Alonso está de novo em posição de lutar pelo campeonato e a corrida do Brasil, última da época, vai ser decisiva.
NO BANCO
É triste ver o que está a passar-se com Pauleta e com o PSG onde joga.
O campeonato francês não é de nível elevado e a equipa arrasta-se, na tentativa de fugir dos últimos lugares, acumulando empates e derrotas e más exibições.
O português, jogador de um nível muito superior merecia um final de carreira de maior destaque e numa equipa com outras ambições num país com outro nível futebolístico.
Alguém imaginava ver este homem no nosso país a jogar no Leixões ou na Naval? Não que não sejam dignos, mas porque merece mais e neste momento a sua equipa pouco mais é em França do que estas que também lutam para não descer em Portugal.
Para além de tudo isto fica alguma mágoa de não o ver uma época num grande português. Quase que se pode dizer que os adeptos mereciam essa prenda.
NA BANCADA
É lamentável, mas é apenas mais uma confirmação das muitas suspeitas de doping no desporto mundial.
Quando nos sentamos à frente da televisão a ver um campeonato do mundo de atletismo, uma prova de ciclismo, de natação, ou outro qualquer desporto de grande exigência, é como se estivéssemos a ver um espectáculo de magia. Só que aí nós temos a certeza que estamos a ser enganados. Nas provas desportivas apenas suspeitamos…
Marion Jones iludiu muita gente, mas sobretudo iludiu-se a si própria. Agora confessou, chorou e vai devolver medalhas. E o dinheiro que ganhou pelo meio, alguém lho tira?
O Blog da Semana
Hoje falamos do blog Desportugal:
http://desportugal.blogspot.com/
Estamos quase perante um jornal desportivo diário. Neste blog podemos encontrar as notícias mais recentes, de forma desenvolvida, acompanhadas com imagens e vídeos.
É muita a informação que se pode ler nesta página, que demonstra muita dedicação por parte do seu autor.
É também por esta razão, e provavelmente por falta de tempo, que está em fase de recrutamento de colaboradores. Basta candidatar-se para o e-mail do blog e, quem sabe, o leitor poderá passar para o lado de lá e ser também um dos participantes.
A blogosfera é quase interminável, por isso tornar-se muito difícil o acompanhamento diário de todas as páginas de qualidade.
Esta é aconselhável a quem já está farto dos jornais nacionais e busca uma informação sintética e isenta.
Interessante.
http://desportugal.blogspot.com/
Estamos quase perante um jornal desportivo diário. Neste blog podemos encontrar as notícias mais recentes, de forma desenvolvida, acompanhadas com imagens e vídeos.
É muita a informação que se pode ler nesta página, que demonstra muita dedicação por parte do seu autor.
É também por esta razão, e provavelmente por falta de tempo, que está em fase de recrutamento de colaboradores. Basta candidatar-se para o e-mail do blog e, quem sabe, o leitor poderá passar para o lado de lá e ser também um dos participantes.
A blogosfera é quase interminável, por isso tornar-se muito difícil o acompanhamento diário de todas as páginas de qualidade.
Esta é aconselhável a quem já está farto dos jornais nacionais e busca uma informação sintética e isenta.
Interessante.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Transparência
À mulher de César não basta ser séria, tem que parecer séria.
É uma máxima muito antiga com toda a actualidade. Há alguns anos que se ouve dizer que o nosso futebol anda a bater no fundo, mas por cada ano que passa esse fundo cada vez está mais longe. Quase que faz lembra o petróleo que todos os dias bate recordes históricos. E quem paga, o Zé, claro!
Mas centremo-nos no futebol que é o nosso objecto e onde não param de acontecer peripécias que entristecem e empobrecem a modalidade.
Eu próprio, que sou, como é notório, um adepto atento, que tento acompanhar tudo, começo a ficar sem vontade de perder, disse bem, perder tempo a ver jogos. Os nossos clubes estão empobrecidos, trocam bons jogadores por outros de menor valia e como consequência directa os espectáculos baixam de qualidade. Acrescido a esta baixa está o facto da arbitragem estar cada vez ser menos credível, embora que muito mais moderna. Agora têm auriculares, falam antes dos jogos, pedem desculpas depois, mas os prejudicados são sempre os mesmos.
Para não entrar em detalhes do derby Benfica – Sporting, falo apenas no Estrela – Benfica, onde o árbitro assistente transformou em penálti uma bola que bateu na cabeça de um jogador do Estrela.
Não restam dúvidas que esse assistente quando o fez foi porque achou que a bola teria batido na mão do defesa. Que é que se pode fazer perante esta situação? Os árbitros sempre foram os juízes em campo e nunca tiveram quaisquer ajudas para além do que viam. Mas hoje as televisões dão 10 repetições do mesmo lance de ângulos diferentes, por isso, das duas, uma. Ou voltamos à moda antiga e se proíbem as repetições ou damos condições a quem dirige os jogos para que erre menos. E não podemos ser autistas. Não podemos renegar o progresso. Os altos dirigentes alegam que não querem desvirtuar o espírito centenário do futebol, só que eles têm que considerar que, com o progresso, esse espírito já se encontra desvirtuado. Não faz sentido que hoje se fique a saber no próprio momento que uma bola entrou na baliza e que isso não pode ser transmitido a quem anda dentro do campo, não permitindo que os golos contem. Muito menos sentido faz saber-se que o não sancionamento desse golo pode trazer graves prejuízos desportivos e financeiros à equipa lesada. Senão vejamos o caso do jogo que estávamos a analisar. Os benfiquistas com quem falei foram unânimes em dizer que esta taça não tem interesse e que até podiam ter perdido. Pois para o Estrela não era assim, pois esta competição era mais uma fonte de receita importante para um clube que luta com dificuldades no dia a dia. E essas receitas extra podem ter sido anuladas com esta má decisão. Imaginemos agora a alternativa. O árbitro posto perante a situação de ter que assinalar um penálti que não tem a certeza de ter sido cometido, pede ao 4º árbitro que está num posto onde tem um monitor para visualizar as repetições e conclui que não é falta, comunica isso ao seu chefe de equipa e todos saem em bem.
Numa das minhas crónicas anteriores já aqui dei vários exemplos do rugby onde esta e outras coisas que se adoptaram poderiam, e deveriam ser seguidas.
A quem serve um futebol de mentira?
Já há umas semanas que não falo do Brasileirão, muito pelo desinteresse causado pelo destacamento do São Paulo que vai na frente com 12 pontos de avanço sobre o Cruzeiro, que tem junto a si o Grémio e o Santos.
Curioso é que entre a linha de água e o 6º classificado distam apenas 10 pontos que são recuperáveis num campeonato tão competitivo.
Na lanterna vai ainda e sempre o “meu” América, já sem hipóteses. O Juventude, o histórico Corinthians e o Atlético Mineiro ainda podem salvar-se.
É uma máxima muito antiga com toda a actualidade. Há alguns anos que se ouve dizer que o nosso futebol anda a bater no fundo, mas por cada ano que passa esse fundo cada vez está mais longe. Quase que faz lembra o petróleo que todos os dias bate recordes históricos. E quem paga, o Zé, claro!
Mas centremo-nos no futebol que é o nosso objecto e onde não param de acontecer peripécias que entristecem e empobrecem a modalidade.
Eu próprio, que sou, como é notório, um adepto atento, que tento acompanhar tudo, começo a ficar sem vontade de perder, disse bem, perder tempo a ver jogos. Os nossos clubes estão empobrecidos, trocam bons jogadores por outros de menor valia e como consequência directa os espectáculos baixam de qualidade. Acrescido a esta baixa está o facto da arbitragem estar cada vez ser menos credível, embora que muito mais moderna. Agora têm auriculares, falam antes dos jogos, pedem desculpas depois, mas os prejudicados são sempre os mesmos.
Para não entrar em detalhes do derby Benfica – Sporting, falo apenas no Estrela – Benfica, onde o árbitro assistente transformou em penálti uma bola que bateu na cabeça de um jogador do Estrela.
Não restam dúvidas que esse assistente quando o fez foi porque achou que a bola teria batido na mão do defesa. Que é que se pode fazer perante esta situação? Os árbitros sempre foram os juízes em campo e nunca tiveram quaisquer ajudas para além do que viam. Mas hoje as televisões dão 10 repetições do mesmo lance de ângulos diferentes, por isso, das duas, uma. Ou voltamos à moda antiga e se proíbem as repetições ou damos condições a quem dirige os jogos para que erre menos. E não podemos ser autistas. Não podemos renegar o progresso. Os altos dirigentes alegam que não querem desvirtuar o espírito centenário do futebol, só que eles têm que considerar que, com o progresso, esse espírito já se encontra desvirtuado. Não faz sentido que hoje se fique a saber no próprio momento que uma bola entrou na baliza e que isso não pode ser transmitido a quem anda dentro do campo, não permitindo que os golos contem. Muito menos sentido faz saber-se que o não sancionamento desse golo pode trazer graves prejuízos desportivos e financeiros à equipa lesada. Senão vejamos o caso do jogo que estávamos a analisar. Os benfiquistas com quem falei foram unânimes em dizer que esta taça não tem interesse e que até podiam ter perdido. Pois para o Estrela não era assim, pois esta competição era mais uma fonte de receita importante para um clube que luta com dificuldades no dia a dia. E essas receitas extra podem ter sido anuladas com esta má decisão. Imaginemos agora a alternativa. O árbitro posto perante a situação de ter que assinalar um penálti que não tem a certeza de ter sido cometido, pede ao 4º árbitro que está num posto onde tem um monitor para visualizar as repetições e conclui que não é falta, comunica isso ao seu chefe de equipa e todos saem em bem.
Numa das minhas crónicas anteriores já aqui dei vários exemplos do rugby onde esta e outras coisas que se adoptaram poderiam, e deveriam ser seguidas.
A quem serve um futebol de mentira?
Já há umas semanas que não falo do Brasileirão, muito pelo desinteresse causado pelo destacamento do São Paulo que vai na frente com 12 pontos de avanço sobre o Cruzeiro, que tem junto a si o Grémio e o Santos.
Curioso é que entre a linha de água e o 6º classificado distam apenas 10 pontos que são recuperáveis num campeonato tão competitivo.
Na lanterna vai ainda e sempre o “meu” América, já sem hipóteses. O Juventude, o histórico Corinthians e o Atlético Mineiro ainda podem salvar-se.
Destaques
Semana de Champios League com os três grandes de Portugal à procura de resultados mais positivos do que os que fizeram na primeira ronda.
Estou optimista e por isso no topo da minha lista ponho o símbolo da liga esperando que desta feita possamos estar mais à altura das nossas capacidades.
Os clubes adversários são de valia inferior e por isso a permitir maior moral para a nossa vitória.
Felicidades para todos.
EM LINHA
Lisandro entrou de mansinho no nosso país, na sombra de Lucho. Quase que se disse que vinha no mesmo saco.
Paulatinamente tem vindo a afirmar-se no seu espaço, mesmo quando a jogar a extremo. Agora Jesualdo deu-lhe oportunidade de jogar onde diz que gosta, lá na frente, e já lá vão uma meia dúzia de golos.
Tem instinto de ponta-de-lança e marca!
Não tarda está na selecção das Pampas.
FORA DE JOGO
Nada me move contra Camacho, mas também nada me faz entender a euforia de certos adeptos que o entendem como um salvador do Benfica. Em Espanha nunca provou a sua competência apesar da oportunidade de luxo que teve para o fazer.
O Toni nunca teria saído do Benfica da forma que ele saiu do Real Madrid.
Sei que não está cá há muito tempo e que tem jogadores novos em integração, mas tenho o direito de pensar que o que o Benfica tem jogado com ele era o que teria feito com Fernando Santos. E se assim fosse este seria muito assobiado.
Será que era por ser português e benfiquista?...
NO BANCO
É título do Correio da Manhã deste sábado o facto do processo Apito Dourado já ir na terceira renúncia de juiz. Uns por umas razões, outros por outras, mas todos têm pedido dispensa do julgamento mais mediático de sempre do desporto nacional.
Não será dissociável desta situação o facto de que, aquando do início das investigações, alguns agentes da PJ terem sido recambiados para outras cidades, pois eram incómodos à investigação.
Toda a gente tem medo de qualquer coisa não identificada. Faz lembrar o Triângulo das Bermudas, onde os aviões desapareciam mas ninguém sabia porquê… O Ricardo Bexiga não desapareceu, mas quase!
NA BANCADA
Não poderia deixar de por Pedro Henriques no fundo.
O bom comunicador que é tem conseguido branquear muitos dos seus erros, mas desta vez foi longe demais. Desrespeitou completamente o seu auxiliar, abandonou-o com uma dezena de jogadores, para marcar uma bola ao solo e deixou um mau trabalho na sua globalidade.
Há mais jogadas onde são reclamados penáltis, há jogadores a reincidir em jogo faltoso e que, pela sua maneira de deixar jogar não os penaliza, o que não deixa de ser um benefício para o infractor.
Os árbitros deveriam ter em atenção que deixar seguir só deve acontecer quando a equipa vai, efectivamente, tirar proveito dessa jogada. Se a bola segue para uma zona onde não há claro beneficio deve haver sanção técnica e disciplinar.
Mas o povo acha graça…
Blog da Semana
Hoje falamos do blog José Mourinho:
http://josemourinhoblog.blogspot.com/
Há blogs com temas tão diversos que haver um com o mote do melhor treinador do mundo não é nada de estranhar.
Não se percebe quem é o autor e qual a sua motivação, mas seguramente que a base é muito forte pois José Mourinho é um tema quase inesgotável.
Não se encontram na página assuntos exclusivos mas sim a compilação das notícias que vão saindo sobre o “Special One”. Basta que o nome do treinador apareça num qualquer órgão de comunicação para ser aqui escarrapachado… Por assim ser também aqui são publicados alguns posts dignos das revistas da “fofoca” pois, sobretudo nesta altura em que o treinador está desempregado, qualquer conversa de balneário é tema para apresentar, ainda que sem grande base de veracidade.
Para quem gosta de José Mourinho é um bom blog pois não tem que perder tempo em busca de notícias.
http://josemourinhoblog.blogspot.com/
Há blogs com temas tão diversos que haver um com o mote do melhor treinador do mundo não é nada de estranhar.
Não se percebe quem é o autor e qual a sua motivação, mas seguramente que a base é muito forte pois José Mourinho é um tema quase inesgotável.
Não se encontram na página assuntos exclusivos mas sim a compilação das notícias que vão saindo sobre o “Special One”. Basta que o nome do treinador apareça num qualquer órgão de comunicação para ser aqui escarrapachado… Por assim ser também aqui são publicados alguns posts dignos das revistas da “fofoca” pois, sobretudo nesta altura em que o treinador está desempregado, qualquer conversa de balneário é tema para apresentar, ainda que sem grande base de veracidade.
Para quem gosta de José Mourinho é um bom blog pois não tem que perder tempo em busca de notícias.
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