Aquele que, para mim, foi o jogador mais espectacular de todos os tempos, sem nunca ter sido treinador a sério, vai directo para a equipa nacional.
A sua vida foi feita de futebol e sabe-a toda, mas será que vai conseguir aquilo que se espera e ter a capacidade de saber colocar a sua equipa de forma sólida a contrariar adversários, também eles muito bem apetrechados e orientados?
Para já parece-me que se vai implementar a paixão. Não há um único argentino que não idolatre Diego, razão pela qual ir à selecção por si orientada trás um brilho adicional ao já habitual orgulho.
Todos sabemos também que ele haje por impulso e as suas convocatórias incidirão muito na sua intuição, mais do que em dados concretos de observação, o que nos vai trazer um novo dado para análise. Será que uma equipa que vai pôr muita paixão em campo, com a inerente qualidade de muitos dos jogadores que tem ao seu dispor, não terá mais chances de vitória?
Todos os anos Maradona apresenta um nome de jogador que acha parecido consigo e que poderá ser o seu sucessor. É claro que não há sucessores de génios! Há novos génios, diferentes, com outras qualidades. Ainda assim, parece que este ano é Di Maria e que já é titular indiscutível.
Esperemos então para ver se a paixão vai ser suficiente para vencer a organização.
1 comentário:
Também chegou a dizer que Romagnoli era o seu sucessor...
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