in Record
Ao que parece, o Sheikh Mansour, dono do Manchester City, faz questão de demonstrar que a crise não o afecta e está disposto a pagar a maior soma de sempre numa transferência de um jogador de futebol, tendo oferecido ao AC Milan para cima de € 100 Milhões pelo passe de Kaká. No final serem 100 ou 133 Milhõe parece irrelevante pois num período como o que se atravessa qualquer quantia nos parece astronómica se pensarmos que, face à crise instalada, os valores gastos podem não se traduzir em ganhos directos para qualquer clube.
Numa altura em que se aventa que Abramovich pretende vender o Chelsea para estabilizar a sua fortuna, das arábias chega uma prova de poder e força como que a dizer que ainda continua a ser o petróleo dos desertos quentes que comanda o mundo.
Para os italianos é uma oportunidade fantástica para equilibrar contas e, rezam as crónicas, já deram autorização ao jogador e ao seu representante para negociarem com o clube inglês.
Para Kaká parece-me que está o dilema mais difícil. Optar claramente pelo lado financeiro e ser o jogador mais bem pago de sempre apesar de se transferir para um clube onde não tem garantias de poder ganhar títulos ou optar pela vertente desportiva e manter-se num clube com tradição e com muito mais e maiores ambições.
Também gostava de ter um dilema destes...
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