segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Destaques

EM JOGO


Simos Vukcevic chegou a Portugal com rótulo de bom jogador mas sem créditos firmados. Jovem, habilidoso, possante e esclarecido, tem vindo a afirmar-se lentamente num Sporting muito necessitado de quem o empurre. Ao mesmo tempo está a transformar-se num goleador e está a saber cair nas boas graças dos adeptos, comemorando com eles os golos que faz.
Parece que está a despontar por ali um bom jogador.


É Sérvio e chama-se Novak Djokovic. Venceu este fim-de-semana o Open de Ténis da Austrália. Cometeu o feito de deixar pelo caminho o incontestado Nº1 mundial, Roger Federer e de bater Jo-Wilfried Tsonga na final.
É também o campeão em título do Estoril Open e mostrou-se, nessa altura, um fervoroso adepto do nosso país e do Benfica.
É, por estas razões também, um motivo de satisfação para Portugal que esteja a tão bom nível mundial.
Esperamo-lo, de novo, este ano no Estoril onde pode voltar a encontrar Federer.
Boas razões para o nosso open vir a ser de grande visibilidade.


O Rei Eusébio fez 66 anos. Os nossos parabéns e votos de que se mantenha connosco por muitos anos e com boa saúde.


EM LINHA

Será que este é o ano de Angola?
Está no CAN (Taça de Africa das Nações) com muito poder e ilusão. Estreou-se com um empate frente à sempre difícil África do Sul e no segundo jogo bateu o Senegal por um expressivo 3-1, com dois golos do colega de Ronaldo no Manchester, Manucho (nº 23 da foto).
Uma equipa muito forte, recheada de jogadores que actuam em bons clubes europeus, já com a experiência adquirida no campeonato do mundo e muito bem orientada por Oliveira Gonçalves, perfila-se este ano como um potencial vencedor deste campeonato africano.
Seria uma festa imensa, não só por lá, mas por cá também, com toda a comunidade angolana e os seus amigos.

FORA DE JOGO


Mantenho Quaresma na mesma posição da semana passada.
Fica nesta posição intermédia porque o seu futebol continua a dar alguma alegria à equipa, mas não está com o fulgor de há bem pouco tempo. Há quem diga que muitas coisas se passam na cabeça do jogador. Muitos aliciamentos, muitos chamamentos…
Depois porque se mantém irreverente. O treinador precisava fazer alguma coisa e optou por ele. Tem que ter capacidade para entender isso e deixar de atirar garrafas de água sempre que sai. Não fica bem a um jogador tão mediático.

NO BANCO


Helton não ficou bem na fotografia do primeiro golo do Sporting, situação que acontece aos melhores, mas não soube assumi-lo com a frontalidade que deveria, dizendo, inclusivamente, que os adeptos é que não percebem nada disso e que a defesa era difícil.
Pois sim, tem razão, a defesa era difícil para qualquer comum leitor destas linhas mas para o titular da baliza do Porto e alternante na gol da canarinha, esta tem que ser uma defesa possível e obrigatória. Quem defende estas são os bons e não os outros.
Continuo a tê-lo como um dos melhores. Só acho que não lhe ficaram bem as declarações e só por isso fica No Banco.

NA BANCADA


Um saltinho até Espanha para colocar Ronal Koeman Na Bancada.
Chegou ao Valência com a equipa em dificuldades e logo começou a caça às bruxas, com o afastamento de jogadores que por lá andavam há muitos anos.
Os resultados teimam em não aparecer e já vai no 10º lugar depois de perder em casa com o Almeria.
A sua popularidade não é, obviamente, a melhor. Deveria, primeiro, ter apresentado resultados e então sim, efectuado as alterações que pretendia. Da forma como o fez, não ganhando, tem um Mestalla todo contra ele.
A arrogância acaba sempre por ter custos. Vamos ver quanto tempo mais vai aguentar.

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