Nos 5 anos que agora terminam Marcelo Rebelo de Sousa trouxe um novo tipo de presidencialismo, que até aqui não era habitual. Mesmo Mário Soares, que sempre foi de andar perto dos cidadãos, não o fazia da forma que Marcelo faz, de não se furtar a um beijo, a um abraço ou a uma foto.
Ao início estranhou-se, mas depois depois entranhou-se e o povo gosta que o Presidente espalhe afetos, leve conforto, tente apoiar na dificuldade, reconheça o mérito e seja próximo.
Apesar de agora, em período de campanha eleitoral, surgirem algumas críticas, na generalidade o mandato do Presidente foi desempenhado com elevação e reconhecendo todos como cidadãos de pleno direito, sem excluir ninguém, o que era de esperar, afinal é umas das pessoas mais preparadas em Portugal para o cargo.
Nos debates foi mantendo elevação e falando com conhecimento, com ponderação, mas não descurando respostas mais incisivas sempre que foi acossado e questionado, não nas suas políticas, mas em muitas coisas que, não sendo importantes para a eleição, surgem quando mais nada há que possa ser acusado ao trabalho do candidato.
Como ninguém é perfeito, também consigo ver alguns excessos de presidência nos últimos 5 anos, consigo ver demasiada comunicação, uma vez que nunca se furta aos jornalistas o que acho que deveria evitar, mas na generalidade senti-me bem representado, por uma pessoa de uma inteligência acima da média, que honra o país sempre que recebe figuras que nos visitam ou sempre que representa o país no estrangeiro.
Perante tanta alarvidade que se foi ouvindo no último mês, quase que é uma bênção perceber que, com este candidato, conseguimos manter alguma racionalidade e conseguimos que os cidadão deste país sejam respeitados, independentemente da sua cor, credo, ideologia ou raça...
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