segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Convicções por conveniência...

Há cerca de 2 meses o país teve eleições legislativas, onde foram eleitos os deputados que representam os cidadãos no Parlamento.
Para elucidar os eleitores, de forma a saberem em quem votar, foram apresentados programas eleitorais e apresentadas pessoas para defender esses programas. 
No caso concreto do PSD, o líder Rui Rio escolheu, com muita contestação interna, alguns nomes menos conhecidos e menos esperados, em detrimento dos chamados "barões", ou militantes mais habituais que defenderam as propostas de forma convicta e entusiasta.
Muitos portugueses que escolheram o PSD, tê-lo-ão feito por por concordar com esta mudança e com aquilo que esperavam do partido com esta liderança, com estas novas caras e, sobretudo, com estas novas ideias.
Mas, pasme-se, dois meses volvidos e alguns daqueles que aceitaram defender o programa que o partido apresentou a sufrágio, dizem agora que, afinal, não concordam com ele e já se perfilam no apoio a outro candidato interno, virando as costas a quem confiou neles e lhes deu oportunidade de serem deputados da Nação.
É óbvio que, para quem sabe como funciona a política, nada disto é estranho mas não deixa de ser desonesto e inaceitável para quem acreditou nestas pessoas, votou nelas e agora está no seu direito de se sentir traído.
A Assembleia da República devia ser como no desporto e o líder poder fazer substituições no decorrer da legislatura.



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