Este ano ganharam e bem, dentro do campo, de forma limpa e com mérito.
Não basta a lamúria de quem não gosta do F. C. do Porto que vem justificando o sucesso dos azuis com o insucesso dos outros. Não foi só isso. Ganharam os seus jogos, foram fortes quando tinham que ser e o título é justo e está bem entregue.
Pela conquista do Tri toda a nossa coluna desta semana destaca com “Em Jogo”, os principais intervenientes desta vitória.
EM JOGO
Não se pode deixar de dizer que foi uma surpresa para todos. Lisandro Lopez já era um bom jogador, combativo e de alto nível, mas não tinha demonstrado os dotes de goleador que agora apresentou.
Ainda com 5 jornadas por jogar o avançado argentino é o melhor marcador da Liga com 21 golos, muito destacado do segundo que é Óscar Cardozo com apenas 11 golos.
O seu estilo de avançado que é também, simultaneamente, o primeiro defesa, tem uma utilidade muito grande e permite que a equipa tenha mais tempo para se organizar nos seus sectores mais recuados pois o adversário demora mais tempo a chegar.
Talvez o maior destaque deste Porto campeão.
EM JOGO
O Harry Potter fez uma boa época, tendo sido provavelmente a sua época de afirmação. Aquela em que disse ao mundo do futebol que não é apenas um artista mas que é também um jogador fiável e que desequilibra claramente dentro de uma equipa sólida e que lhe dá estabilidade.
É o homem das assistências, dos livres, das jogadas mágicas e que com o seu futebol desgasta as defesas adversárias, conseguindo com isso abrir brechas não só por si, mas pelos seu colegas que aproveitam o trabalho que faz.
Não deixa de ser também o mal amado da equipa. Assobiado à primeira falha já fez com que Quaresma tenha deixado entender que a sua saída, apesar de dificultada pela Direcção, deverá ser uma realidade.
EM JOGO
É, sem dúvida, o arquitecto desta equipa. Com régua e esquadro, Lucho González organiza dentro de campo de forma superior. É pela cabeça e pelos pés deste argentino que passa todo o futebol do Porto.
Sem ser um jogador espampanante é um corredor de fundo, que, com a sua forma sóbria empurra a equipa para a frente.
Frio e calculista, não se deixa intimidar por ambientes. Graças a estes predicados chegou a capitão sempre que não está Pedro Emanuel tendo com isso ganho a carinhosa alcunha de El Capitán.
EM JOGO
Polémico na sua forma de jogar, mas muito eficaz e cada vez mais consistente, Bruno Alves foi o grande destaque da defesa dos portistas. Cresceu durante a época com o crescimento da equipa e tornou-se jogador indiscutível da selecção.
No seguimento da tradição do Porto em formar bons centrais, Bruno é mais uma prova e foi mais um dos indiscutíveis de Jesualdo.
Deixo de fora destes destaques outros nomes elegíveis, mas parece-me que estes terão sido aqueles que mais mereceram estar num pódio imaginário desta equipa que agora se sagrou campeã.
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