O Judo português esteve ao mais alto nível como vem sendo hábito.
Desta feita foi João Neto a sagrar-se campeão europeu na categoria de -81kg.
Foi a apoteose que se esperava no Pavilhão Atlântico, que já começa a ser talismã em grandes vitórias internacionais de atletas lusos.
Para além de Neto, também Yahima Ramirez, Ana Hormigo e Pedro Dias conseguiram o lugar mais baixo do pódio.
Mais uma vez demonstrámos que estamos entre os melhores e que têm que contar connosco para os Jogos Olímpicos.
Parabéns a todos pela bela representação.
EM LINHA
Fim-de-semana de Moto GP no Autódromo do Estoril com os louros a irem inteirinhos para os representantes dos nossos vizinhos espanhóis.
O jovem Jorge Lorenzo, à terceira pole-position consecutiva conseguiu a sua primeira vitória, que, certamente lhe deixará um pouco do seu coração em Portugal pois foi o país onde pela primeira vez fez tocar o hino do seu país.
Em segundo ficou o seu rival dentro e, ao que parece, fora das pistas, o já consagrado Dani Pedrosa.
Ao que se diz, nas bancadas a festa foi na língua de “nuestros hermanos”, com os largos milhares que aqui se deslocaram.
FORA DE JOGO
Será que é desta que o ténis português vai conseguir ter dois representantes ao mais alto nível?
Pelo menos agora parece que as coisas estão a ser feitas de forma mais sólida e sustentada. Não pelo mérito das instituições do país mas pela capacidade dos pais de Gastão Elias e de Michelle Brito.
Ambos estão no Estoril Open à espera de uma oportunidade de dar nas vistas, passando um ou duas rondas, que já seria bom para estes jovens.
Gastão já ganhou o seu torneio com a possibilidade de treinar com o Nº1 mundial Roger Federer.
NO BANCO
Tem sido uma época frustrante para os adeptos dos grandes de Lisboa. Ambas as equipas têm estado longe das suas melhores exibições, facto que culminou este fim-de-semana com a derrota do Benfica em casa, contra a Académica, por um expressivo 3-0. Um resultado destes tem que ser considerado uma goleada pois não é, de forma nenhuma, normal nem habitual.
Hoje em dia a concentração competitiva tem que estar sempre nos limites e quando isso não acontece podem acontecer resultados como este. São muitos os jogadores que parece andarem com a cabeça longe da Luz, voando noutros clubes, de outros campeonatos, não percebendo que este tipo de desconcentrações os virão a prejudicar já a seguir. Seja na procura de novas paragens ou mesmo na chegada às selecções. Não podem facilitar mais.
NA BANCADA
Pois agora parece que, de uma vez por todas, a União está na terceira divisão. Depois da derrota nas Caldas por um lisonjeiro golo sem resposta não restam mais esperanças aos de Rio Maior na manutenção.
Um jogo menos conseguido apenas veio confirmar uma descida que estava anunciada desde o final da primeira volta da fase regular.
Agora há que pensar na preparação da próxima época, com ou sem Paulo Torres, esperando uma continuidade da aposta nos jovens, sobretudo os da terra.
Resta defender a honra da equipa e da cidade até final, de cabeça erguida, pois é importante saber perder com brio.
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