segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Destaques

EM JOGO



O F. C. Porto termina a primeira volta com 9 pontos de avanço do segundo classificado, de forma segura e firme.
Enquanto os adversários mais directos não conseguem dar segurança aos adeptos, que sempre estão à espera que os adversários marquem, o Porto joga sempre de uma forma consistente e, apesar dos assobios, o público tem confiança na equipa, apenas gostava que jogasse um pouco mais bonito.
Embora ninguém o vá assumir, parece que as faixas já estão entregues. É uma pena que o campeonato acabe ao fim de metade das suas jornadas.

EM LINHA



Diego passou por Portugal sem honra nem glória. Apesar das credenciais que trazia de grande jogador, nunca se conseguiu impor lá para os lados do Dragão e nunca foi aposta séria das equipas técnicas.
Saiu para a Alemanha para alívio de alguns e desde a sua chegada que se afirmou como o líder do Werder Bremen. Foi campeão, eleito o melhor jogador de 2006.
Manteve a sua fasquia de jogo ao mais alto nível, sempre com críticas altamente favoráveis, passou a ser um dos indiscutíveis de Dunga na canarinha e voltou a ser eleito este ano, pelos seus colegas jogadores da Bundesliga, como o melhor entre eles.
Afinal o Porto também erra nas opções…

FORA DE JOGO



À hora que escrevo estas linhas chegou a notícia, ainda não confirmada pelo Sporting, da demissão do administrador da SAD, Carlos Freitas.
Alguns anos à frente do futebol leonino, Freitas foi o principal responsável pelas contratações efectuadas para a equipa.
A maioria dos sportinguistas acha que o administrador terá sido o responsável por tudo de mau que aconteceu à equipa nos últimos dois anos. Então e o que aconteceu de bom é responsabilidade de quem?
Fez más contratações. É indiscutível! Então e as boas?...
Fez maus negócios! Então e os bons, são responsabilidade de quem?
O povo tem esta facilidade de arranjar bodes expiatórios para tudo quanto de mau acontece, esquecendo-se de atribuir os justos reconhecimentos pelo bom, quando este é proporcionado por alguém que não caiu nas boas graças.
A Carlos Freitas há um crítica que se pode fazer e que recai no facto de não proteger e ao mesmo tempo promover a sua imagem. Sempre calado e quase escondido tornou-se um alvo fácil às críticas.
Sai sem glória mas com inegável mérito.

NO BANCO



Não foi bonito o que se passou com Luisão e Katsouranis em Setúbal no passado sábado. Uma pega feia e quase violenta que nos deixa transparecer que algo mais se terá passado já entre os dois jogadores. Não seria só porque o Grego não cortou uma jogada que haveria tamanha discussão.
O miúdo David Luís é que acabou por ser o mais maduro e impediu males maiores.
Mérito para a atitude de coragem de Camacho que tirou os dois jogadores mesmo sabendo que iria prejudicar o futebol da equipa e pôr o resultado em risco.
Quanto aos atletas, podem agora vir dizer que sempre houve desentendimentos entre jogadores, mas já não podem dizer nada quanto ao prejuízo que causaram, pelo que, mais não lhes resta, que serem castigados.

NA BANCADA



Coloquei propositadamente o logótipo do Dakar do ano passado, pois o deste ano não tem sentido, afinal não houve Dakar…
Inadmissível não haver precauções, premonições, suposições e outras coisas acabadas em “ões” e sobretudo alternativas!
Mais desenvolvimentos no “Ponta da Lança”.

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