segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Monotonias

Confesso-vos que esta semana perdi a inspiração da escrita.
Não me costuma acontecer não sair nada. Sempre acaba por aparecer um assunto de última hora, uma novidade, um escândalo. Mas não, esta semana, não. Só as coisas do costume.
Afinal não passou do mesmo.
O Sporting ganhou com dificuldades o seu jogo contra o Marítimo.
O Porto ganhou com facilidade na Sertã os heróis da Taça de Portugal deste ano.
O Benfica acabou também por golear, apesar da tremideira inicial e de dois penáltis a seu favor reactivando a discussão sobre a arbitragem por não ter havido o cuidado de não nomear um árbitro arguido do Apito Dourado para este jogo.
O Setúbal desforrou-se da vitória do Guimarães na semana passada e também seguiu na taça.
As restantes coisas também continuaram iguais.
A União de Rio Maior voltou a não conseguir ganhar em casa, cedendo um empate mesmo no final do jogo.
A selecção nacional continuou a não vencer a Itália.
Não igual, mas pior, foi o facto de, em Inglaterra, o nosso Ronaldo jogar pouco e por isso o United não conseguiu vencer em casa o seu maior rival, o City, também de Manchester.
O Barcelona cedeu um empate e afastou-se ainda mais do Real Madrid que cilindrou o Valladolid por 7 - 0.
Lá para Itália poucas novidades com a vitória do Inter e do Milan.
Que monotonia!
Monotonia quebrada pelos excelentes resultados de Nelson Évora e de Naide Gomes nos meetings indoor de Karlsruhe e Valência respectivamente, sendo que neste último o lançador Marco Fortes também ultrapassou pela primeira vez a marca dos 20 metros no peso, com apuramento para os Jogos Olímpicos.
Monotonia quebrada uma vez mais por Telma Monteiro na Taça do Mundo de Paris com mais uma medalha de bronze na sua categoria.
Afinal acaba também isto por ser uma monotonia, apesar de que, mais positiva e feliz. Vá lá que esta semana a Vanessa Fernandes não correu, senão seria… monótono!
Monotonia quebrada pela vitória de Latvala no Rali da Suécia, ainda que para isso tenha havido a necessidade de Loëb desistir por falhas no motor na sequência de um acidente, coisa pouco habitual.
Monotonia quebrada por excelentes jogos no CAN, com bons espectáculos e um vencedor justo.
O que não quebra a monotonia é o facto de ter começado o julgamento do Apito Dourado. O que se vê? Os do costume, cheios de moral como se os malandros fossem os outros. Os que estão do lado de cá da TV. E lá volta a velha máxima do Major, que quem tem mais razão é quem fala mais alto, que grita e ofende. Em resumo, mais do mesmo. Não vai dar em nada.
Hoje não estou mesmo boa companhia. É melhor ficar por aqui.

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