domingo, 2 de julho de 2023

WALKING FOOTBALL

Há cerca de dois meses vi uma publicação no Facebook do Sport União Alfeizerense, que teria havido um treino de Walking Football (futebol a caminhar) e que iriam para o segundo. Pensei logo que gostava de experimentar, afinal jogar futebol sempre foi uma paixão e, de há uns anos para cá os joelhos deixaram de responder positivamente. 

Nesse treino disse aos restantes participantes que poderia ser a minha primeira e última. Felizmente, não mais deixei de ir. Joga-se futebol e o corpo não tem a mesma carga física como quando se corre.

De um treino semanal, logo passámos a dois e tem sido muito agradável.
Para quem não está muito familiarizado com a modalidade, tem regras muito específicas, que rapidamente se apreendem. Obviamente não se pode correr, não se pode dar mais de 3 toques na bola e esta não pode levantar mais de um metro de altura. Os golos só são válidos quando marcados dentro de uma área de seis metros sem guarda-redes. Joga-se de cinco contra cinco em equipas mistas, em que, obrigatoriamente, tem de haver duas pessoas de sexto oposto.
Como venho dizendo, não é um desporto para velhos. É um desporto para teimosos. Para todos os que teimam em não se resignar e deixar vencer pelo passar dos anos.

Entretanto a Federação Portuguesa de Futebol organizou aquilo a que chamou Primeira Festa desta modalidade. E que festa!...

Foi selecionada uma equipa por distrito e, em Leiria, calhou-nos ser os representantes e lá fomos na sexta-feira juntos com Viana do Castelo e Coimbra. O nosso quartel general ficou em Carcavelos no Hotel Praia Mar, coincidentes com o nome do patrocinador das nossas camisolas que é o ZeZé Praia Mar em São Martinho do Porto.

No sábado pelas oito e meia da manhã estávamos a caminho da Cidade do Futebol, onde fomos recebidos de forma principesca e deparamo-nos com 6 campos fantásticos de relva natural e, em tudo o resto, nada faltava. Água, fruta, barras energéticas, protetor solar... apoio médico e de fisioterapeutas e música, muita música a animar as equipas de todo o país, com certamente mais de 300 participantes.

O nosso grupo tinha, para além de Leiria, Porto, Guarda e Ponta Delgada.

A estreia foi com o Porto e começou mal. Ao intervalo estávamos a perder 5-0. A inexperiência paga-se e, na sua maior parte com erros individuais assumidos pela equipa, os golos foram aparecendo para os do Norte.

O treinador Carlos Manuel fez algumas retificações para a segunda parte, o nosso jogo melhorou e, nesta metade conseguimos um parcial de 3-0. Com um penalti falhado e uma ou outra oportunidade não aproveitada, o 5-3 final podia ter sido diferente.

Pessoalmente, a minha prestação começou e acabou neste jogo, com um estiramento do adutor, que me impossibilitou de continuar no jogo e de entrar nas outras partidas, mas os meus colegas lá estavam, estoicos, a defender as cores de Alfeizerão e Leiria.
Por força desta lesão e depois de já ter tido uma primeira intervenção do nosso fisioterapeuta, experimentei o departamento médico que que a Federação pôs ao nosso dispor. O meu agradecimento por serem tão prestáveis, profissionais e preocupados, sempre a tentar saber como me sentia e a dizer o que devia fazer.

Os balneários das seleções abriram-se para nós, antes de um bom buffet no refeitório, que, para lá de um bacalhau com broa, tinha entradas, acompanhamentos, frutas e sobremesas. Tudo com quantidade e qualidade assinalável.

Porque era preciso descansar antes dos novos confrontos, estavam disponíveis atividades lúdicas. Para além de todos podermos ver a exposição dos valorosos troféus que as várias seleções conquistaram, tínhamos matraquilhos, ping-pong, cartas e um bingo que distribuiu vários prémios, onde pontificavam as bolas vintage. De referir que o primeiro prémio veio para Leiria e para o Fanã, que ganhou uma garrafa metálica de água.

Às 17h tínhamos o segundo jogo, desta vez contra a Guarda. 
Uma vez mais não tivemos a melhor entrada e, em pouco tempo estávamos a perder 3-0. Uma vez mais o mister Carlos Manuel retificou e melhorou a equipa que, paulatinamente, chegou ao empate. Depois disso voltámos a falhar um penalti que poderia dar a vitória.

Melhorámos significativamente do primeiro para o segundo jogo que teve um resultado justo, face aos nosso erros da primeira parte.

O jantar estava marcado para depois da última ronda de jogos e tínhamos preparado um verdadeiro arraial de rua, com sardinhada e carnes grelhadas. À semelhança do almoço, com entradas, acompanhamentos, fruta e sobremesas. E até uma roulote de farturas fez as delícias de quem gosta desta iguaria.
A música sempre presente, agora com marchas populares, chamou os mais extrovertidos, que rapidamente contagiaram e puxaram os mais envergonhados e, quase toda a gente deu um passinho de dança ou entrou no longo e animado comboio.

Assim terminou este dia, com regresso ao hotel.
Os nossos bravos e bravas aproveitaram um pouco da noite de Carcavelos, mas tal como verdadeiros jogadores, o regresso foi cedo ao descanso, para que, no dia seguinte poderem estar em forma.

O domingo começou à mesma hora, sendo que o nosso jogo era apenas às 11h, mas tínhamos muito futebol para ver, com 6 jogos a decorrer ao mesmo tempo.

Neste dia esperava-nos então Ponta delgada. Uma equipa especial! Composta por pessoas com percursos de vida nem sempre muito fáceis ou felizes e que tiveram nesta fim de semana o melhor das suas vidas. Senhoras que nunca tinham dado um chuto numa bola e que, frente à baliza, chutavam ao contrário, mas que se sentia estarem a desfrutar como mais ninguém ali na Cidade do Futebol. Confesso alguma emoção quando falei com os responsáveis que optaram por premiar pessoas, ao invés de trazer uma equipa competitiva. O meu elogio público para quem tomou esta decisão. 
Dentro da festa, fizemos outra festa, ajudando estas pessoas a serem felizes e até um dos árbitros vestiu uma das suas camisolas e marcou-nos um golo que foi uma explosão de alegria de todos, com as duas equipas reunidas num abraço.
O resultado deste jogo? Apenas e só felicidade!

Terminámos esta jornada com a atribuição de medalhas de participação a todos os participantes e com muitos abraços e cumprimentos entre pessoas que 48h antes não se conheciam.

Tive então a oportunidade de agradecer e dar os parabéns ao vice-Presidente da Federação José Couceiro por estar a promover muito mais do que futebol a caminhar. Está promover um estilo de vida mais saudável, em confraternização e criando laços entre pessoas de todo o país.

A título de curiosidade, por ali andaram algumas pessoas bem conhecidas mas que neste ambiente se tornam iguais entre os demais, porque só quem tem a humildade de saber partilhar simpatia, amizade e boa disposição, cabe nestes convívios.

Como não pode haver futebol sem árbitros, a Federação escolheu dos mais jovens para ajudar ao jogo. Apesar de jovens, alguns já com bom nível e que andam até na Liga 3. Todos numa vertente muito diferente do que estamos habituados, muito simpáticos e comunicadores, afinal são jovens normais, com sonhos e ambições e também eles estão de parabéns pela forma como souberam conviver.

Dos outros participantes, alguns acabaram por ficar, naturalmente, mais próximos. Desde logo os nossos parceiros de autocarro. Viana do Castelo e Coimbra. No nosso hotel, Castelo Branco rapidamente criou empatia. E depois, os nossos adversários, o Porto e a Guarda, onde muita gente está ali com o espírito certo do convívio.

Antes de fechar este registo, temos de agradecer a quem nos ajudou a estar neste evento de forma digna.
O Zezé Praia Mar em São Martinho do Porto, que nos ofereceu o equipamento de jogo e O Mr. House, a Auto Pneus Gasolinas e o JNS Seguros que patrocinaram as camisolas que usámos sempre que não estávamos em campo.
A Câmara de Alcobaça 
e a Junta de Freguesia de Alfeizerão cederam lembranças para os nossos adversários e para a Federação que também agradecemos.
Agradecimento final à Associação de Futebol de Leiria por ter confiado em nós para ser seus representantes, o que achamos ter feito com dignidade e a responsabilidade de representar um distrito, pois o nome que sempre se ouviu na Cidade do Futebol, não foi Alfeizerão, mas sim, Leiria. Certamente poderemos contar com a Associação em oportunidades futuras.

Por fim, tenho de deixar aqui os nomes da nossa equipa:

Carlos Pereira (Escapa) - Treinador

Luís Barreira - Fisioterapeuta

Laura Mesquita

Paula Violante

Joa"Quim" Marto

Fernando "Fanã" Pereira

Nelson Cairrão

Paulo Franco

AnTÓnio Casimiro

Secundino Ferr(inho)

Jacinto Pessoa

Valdir Bigode

José Luís "Mocho"

Aníbal "Ramona"

Vítor Correia

Jaime Feijão

Joaquim "Quitó" Pereira - que, à última hora não pôde ir, mas que considerámos como se tivesse estado connosco


Em cima: Ferro - Quim Marto - Tó Quaresma - Feijão - Ramona - Vítor - Laura - Carlos Pereira
Em baixo: Valdir - Barreira - Jacinto - Cairrão - Paulo Franco - Zé Luís - Paula - Fanã




quinta-feira, 4 de março de 2021

Máscara na rua - Utilidade ou Mito?

Pela primeira vez estou a escrever sobre a Pandemia, sobretudo pelo respeito que tenho pelas pessoas que têm que decidir, muitas vezes apenas baseadas na intuição perante um cenário desconhecido, súbito e sem certezas de que uma determinada medida seja eficaz.

Tenho tentado cumprir ao máximo as instruções da DGS e considero que tem sido um trabalho hercúleo gerir esta situação, pelo impacto que tem, pela exposição pública, pela duração no tempo pois já vai em mais de um ano e porque tem sido, na verdade, o pior que todos já passámos na vida.

Mas não concordo com tudo, porque há coisas que me parecem um exagero, como é o caso da obrigatoriedade do uso de máscaras na rua. Haverá algum estudo de contágios que aconteceram pelo cruzamento de pessoas na rua? Haverá algum estudo que diga que as pessoas a cruzarem-se umas pelas outras se podem contagiar?

Se alguém já ligou à Saúde 24 com alguns sintomas da Covid-19 sabe que a primeira pergunta que é feita, e depois repetida várias vezes, é se esteve a menos de 2m por mais de 15 minutos de alguém que tenha testado positivo.

No caso real do aparecimento de um positivo num local de trabalho e contactada a Delegada de Saúde Local, a pergunta foi se havia colaboradores a menos de 2m por mais de 15 minutos, em contacto com a pessoa que testou positivo. Como a resposta foi negativa nem se equacionou a possibilidade dos restantes serem testados.

É claro que entendo que mais proteção será melhor do que qualquer descuido, mas o exagero prejudica a outros níveis. Até me podem dizer que conhecem um caso que aconteceu não sei onde... Uma situação esporádica não compensa os problemas psicológicos e psiquiátricos que vão crescendo na sequência de todas estas restrições.

Agora que o número de casos começa a baixar penso que estará na altura da DGS deixar de pensar apenas nos contágios, mas também no bem estar psicológico dos cidadãos e o uso da máscara na rua deve ser repensado. Já.




sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Prever o futuro sem ser vidente

Não preciso de ser vidente para saber que as próximas eleições presidenciais vão ser as menos concorridas dos anos em que vivemos em democracia participativa em Portugal.

Deixar que ser façam eleições num período de Estado de Emergência, acrescido de confinamento e de grandes restrições de acesso aos locais de voto, é um convite perfeito a que as pessoas desistam e deixem de votar.

Quem pode sair beneficiado desta situação? Obviamente aqueles candidatos que têm apoiantes devotos. Desde logo André Ventura face a todo o entusiasmos daqueles que o seguem religiosamente e que não deverão desistir de exercer o seu direito, mas também aqueles que, por uma vida de luta contra regimes e sistemas também, habitualmente não faltam. Falo aqui dos militantes comunistas que deverão garantir o número esperado de votos no seu candidato.

Todos os restantes são os potenciais abstencionistas. E isto poderá ainda piorar se o tempo não ajudar. Se chover, como se prevê, será ainda pior.

É por tudo isto que me atrevo a pensar, neste dia que antecede o dia de reflexão, que Marcelo Rebelo de Sousa deverá ser eleito, mas a grande abstenção ensombrará esta eleição e, depois, acredito que André Ventura assegure o segundo lugar, contrariando as últimas sondagens, posição que tanto ambiciona para não ter que arranjar uma desculpa para não se demitir e, em terceiro então, Ana Gomes. Os restantes serão irrelevantes para as contas, a menos que Tiago Mayan venha a ser a surpresa e deixe um piscar de olhos a uma boa votação nas legislativas.

Uma pena, portanto, que não tenha havido um adiamento. Fazer estas eleições neste dia 24 ou adiá-las três meses, seria igual. Temos um Presidente em exercício que assegura o normal funcionamento do Estado. Não há uma disputa entre órgãos de soberania que pudesse fazer deste adiamento um problema político. A Constituição pode ser um entrave, mas esta tem que ser o garante da democracia e, um adiamento não poria em risco a democracia e, um entendimento parlamentar era suficiente para que ficasse justificado.

Mas, como nada disto aconteceu e domingo é dia de exercer o nosso dever cívico, que é, simultaneamente, um direito inalienável, compete-nos ir às urnas e escolher de forma consciente, quem é o melhor candidato para ser o Presidente de Portugal por mais cinco anos.

Que ninguém fique em casa, que vão com os devidos cuidados e que pensem no benefício que é podermos escolher.




domingo, 17 de janeiro de 2021

Presidenciais - Um candidato por dia - Ana Gomes

 A candidata Ana Gomes pode ser tida como tendo tido uma entrada de lobo mas está a ter uma saída de sendeiro, ou poderá dizer-se que foi uma candidatura que prometeu muito ao início mas que depois e graças a alguns tiros nos pés, está a perder fulgor e até credibilidade.

A ânsia de fazer justiça não pode significar ser-se justiceiro e, quem se candidata à presidência tem que ter o cuidado de manter a separação de poderes e deixar à justiça o que é da justiça.

Também não teve engenho para lidar com os constantes ataques de André Ventura e, ao querer responder em conformidade acabou por abrir espaço a mais ataques. Pelo contrário, o candidato do Chega teve a inteligência de deixar de ter Ana Gomes como o seu principal alvo, retirando-lhe protagonismo que lhe dava destaque.

Uma pessoa com a sua capacidade e com os seus conhecimentos, adquiridos em muitos anos de trabalho diplomático e de deputada europeia eram suficientes para lhe dar temas de campanha, que deveria ter sido sempre pela positiva e não a tentar entrar no jogo mais baixo dos seus oponentes, que acabou por prejudicá-la.

Neste momento o que prevejo para Ana Gomes nesta semana que falta para que vamos às urnas é uma descida considerável da socialista e uma subida de André Ventura, uma vez que os apoiantes deste não irão facilitar e votarão em massa. Já a restante população, que tem optado pela abstenção, vai abrir espaço ao crescimento do candidato de direita e, dessa forma, ganhar a força política que procura.

Reforço, por isso, que Ana Gomes não soube gerir o espaço mediático e pagará isso nas urnas no próximo domingo.




sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Red Lips

Nada melhor que uns dentes de ouro para juntar a uns lábios bem vermelhos!



Presidenciais - Um candidato por dia - João Ferreira

O Partido Comunista Português teima em manter uma resistência à alteração da sua liderança, continuando Jerónimo de Sousa ao leme, com as mesmas ideias e formas de atuar de há muitos anos. Depois lança um candidato mais jovem às eleições presidenciais que até parece uma lufada de ar fresco. No entanto as ideias são as mesmas e os projetos não mudam. Não é fácil, assim, renovar um partido que continua com as mesmas ideias bolorentas.

João Ferreira é um homem inteligente, com bom discurso, mas fica por aí.

A quem apoia políticas de esquerda acredito que ficará um sentimento de alguma desilusão que os comunistas não se renovem, não assumam uma esquerda mais moderna, menos agarrada aos dogmas do tempo de Cunhal. Talvez uma mudança pudesse ser benéfica e até recuperar muito do eleitorado que foram perdendo para o Bloco e até para o PS.

No que diz respeito ao candidato, entrou mal nos debates, deixando-se enlear pela forma truculenta de André Ventura e acabou por ficar marcado por isso. Seguiu-se alguma acalmia mas com muito pouco protagonismo que mantém com baixas intenções de voto nas sondagens, no quinto lugar, atrás de Marisa Matias.

Mais uma oportunidade falhada pelo PCP que se arrisca a ser um partido de representação residual que no Parlamento, quem nas outras instâncias onde se candidata, uma vez que os fiéis asseguram sempre uma presença parlamentar, mas que cada vez é menor.




quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Presidenciais - Um candidato por dia - Vitorino Silva

Vitorino é um lutador persistente!

Luta pelos seus ideais, luta pela sua terra, luta pelo que acreditam em si e até pelos que duvidam da sua capacidade.

Diz-se povo, com o maior escritório que pode haver que é a rua e com os melhores assessores que são os cidadãos que com ele se cruzam.

Não deixa de ser um romântico, mas que ombreia com os tubarões da política, sempre no seu jeito meio desengonçado, mas assumindo sempre a sua candidatura com responsabilidade e espírito de missão.

Pelo meio vai conseguindo importantes apoios para a sua região, o que é de louvar.

É isto que se pode chamar o exercer da cidadania na sua plenitude.



terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Presidenciais - Um candidato por dia - André Ventura

É um caso sério na política portuguesa pela forma como consegue fazer-se seguir por uns milhares de pessoas, com uma confiança tal que lhe permite dizer o que quer que seja e ser aplaudido. Pior é para quem o critica, que acaba insultado se tiver a sorte de não ser ameaçado (são às dezenas os exemplos nas redes sociais, até internamente nas estruturas do partido e seus contestatários). É o caso objetivo de uma ideologia castradora de opinião, de imposição pela força, de ideias opostas ou de caminhos alternativos.

Proclama pequenas coisas como se fossem as mais importantes e capazes de mudar o país para sempre, mas que, quando analisadas com frieza e ponderação, não passam de temas importantes mas que não são estratégicos.

Diz, orgulhosamente, que se for eleito não será o Presidente de todos os portugueses, mas apenas dos que trabalham e dos que pagam impostos, mas depois, de forma incongruente, diz querer baixar a taxa de IRS para o valor único de 15%, beneficiando com isso uma franja da população que, porque é a mais abastada, deve contribuir mais e penalizando todos os que vivem num patamar médio/baixo. A franja de população de maiores rendimentos é a mesma para quem AV trabalhou durante alguns anos com o intuito de os fazer contornar a Autoridade Tributária e pagar menos impostos, mesmo que com subterfúgios menos lícitos de paraísos fiscais e claro prejuízo para o Estado.

Dele, ouve-se falar dos políticos de esquerda envolvidos em processos judiciais, sendo bastante incisivo mesmo para aqueles cujos casos ainda estão em julgamento, mas não se lhe ouve uma palavra para os ex-banqueiros cujo legado já custou ao Estado mais de 21 mil milhões de euros. Não fala nunca de Ricardo Salgado da mesma forma que fala de Sócrates, coisa que o português comum mistura no "mesmo saco".

Depois agita a bandeira dos ciganos e do RSI mas não teve capacidade de responder a Tiago Mayan quando este lhe disse que os ciganos representavam apenas cerca de 3% do RSI pago no país. Já instado a falar do seu amigo Luís Filipe Vieira e das suas dívidas à Banca nacionalizada, que dariam para pagar o RSI dos ciganos por vários anos, apenas se limitou a soltar um riso nervoso e de desconforto, dizendo que não queria trazer para ali o futebol.

Diz também defender o regime presidencialista, que congrega no presidente e apenas nele, toda a responsabilidade de gestão do Estado, porque isso agiliza os processos e as decisões. Quando Marcelo Rebelo de Sousa lhe disse que nunca seria por esse regime porque conduz facilmente a uma ditadura, não teve, mais uma vez, argumentos, apesar de tentar ir buscar exemplos a outros países que o seu oponente lhe desmontou e com isso o calou.

Várias vezes lhe perguntaram sobre as ações incitamento à violência por parte de Trump, sentiu-se num claro desconforto porque semanas antes escreveu que a vitória de Trump seria a vitória da democracia, coisa que não aconteceu e que fez despontar a tirania de um presidente que tem como ídolo e que está a ser criticado pelo Mundo.
Facilmente atira à cara de Marisa Matias os regimes da Venezuela, da China ou de Cuba, mas foge a sete pés de falar de Bolsonaro, Trump ou qualquer outro dos seus correligionários da direita extrema.

A sua campanha, para além de baixa e, às vezes até suja, de insulto vulgar e barato aos seus oponentes, como chamar Candidata Cigana a Ana Gomes ou a Candidata da Marijuana a Marisa Matias, foi também uma campanha da cassete. Há muito que se diz que o PCP tem uma cassete no seu discurso porque se sustenta sempre nas mesmas coisas, gastas e pouco convincentes. Pois agora aparece Ventura com uma cassete, com novos temas mas que são repetidos até à exaustão. E como soe dizer-se, uma mentira repetida muitas vezes, acaba por parecer uma verdade. Mas sê-lo-á apenas a quem segue a doutrina de uma "religião política" que cega os ávidos de justiça popular e os menos esclarecidos que se deixam levar por chavões.
Tudo isto acaba até por fazer diluírem-se os assuntos de que fala com razão, mas esses também são comuns aos outros e, depois de eleitos, acabam por fazer todos o mesmo. Nada! 

A sua inteligência e a sua escola de comunicação, solidificada em largos anos de comentários desportivo, fazem-no sobressair e, na verdade, engana facilmente quem não procurar informar-se, ser atento e que pense pela sua cabeça.

E porque uma pessoa inteligente tem que ser entrevistado por outra pessoa inteligente, foi Manuel Luis Goucha quem mais expôs as fraquezas deste candidato, que lhe devolveu direta e objetivamente todas as críticas que, de forma simplista lança para o ar e que demonstrou não ser capaz de rebater, assunto após assunto. Acabou por ser do sítio mais insuspeito que surgiu a melhor demonstração da fraqueza da política populista de André Ventura. Um tipo de política que já caiu em Itália, que já caiu nos Estado Unidos, que se espera que caia em breve no Brasil e que cá eu espero que nunca venha a ser uma realidade.

Como não aceito votar num Presidente que condicione a minha opinião, que condicione a minha forma de pensar, que condicione as minhas escolhas, que condicione a minha vida, André Ventura é, sem dúvida, a escolha que NÃO faço para Presidente do meu país!



segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Presidenciais - Um candidato por dia - Tiago Mayan Gonçalves

Uma das boas surpresas desta campanha eleitoral para as Presidenciais. 

Um desconhecido que parecia pouco capaz, mas que logo que chegou aos debates se mostrou esclarecido, combativo e com capacidade de assumir um projeto inclusivo, apesar do liberalismo que defende.

Soube estar bem nos enfrentamentos mais difíceis e foi o primeiro a conseguir ter um discurso a desmontar muitas das coisas que André Ventura teima em repetir até à exaustão e que não são o maior dos problemas deste país.

Foi ganhando a simpatia de muitos portugueses em dúvida e, certamente, ajudará com a sua prestação a a fazer subir o Iniciativa Liberal nas intenções de voto.

Soube passar a sua mensagem, apesar de saber que lhe são reservados poucos votos, mas lutou por cada um como se dele dependesse para ser eleito.

Poderá vir a ter um papel interessante no futuro do seu partido.



domingo, 10 de janeiro de 2021

Presidenciais - Um candidato por dia - Marcelo Rebelo de Sousa

Nos 5 anos que agora terminam Marcelo Rebelo de Sousa trouxe um novo tipo de presidencialismo, que até aqui não era habitual. Mesmo Mário Soares, que sempre foi de andar perto dos cidadãos, não o fazia da forma que Marcelo faz, de não se furtar a um beijo, a um abraço ou a uma foto.

Ao início estranhou-se, mas depois depois entranhou-se e o povo gosta que o Presidente espalhe afetos, leve conforto, tente apoiar na dificuldade, reconheça o mérito e seja próximo.

Apesar de agora, em período de campanha eleitoral, surgirem algumas críticas, na generalidade o mandato do Presidente foi desempenhado com elevação e reconhecendo todos como cidadãos de pleno direito, sem excluir ninguém, o que era de esperar, afinal é umas das pessoas mais preparadas em Portugal para o cargo.

Nos debates foi mantendo elevação e falando com conhecimento, com ponderação, mas não descurando respostas mais incisivas sempre que foi acossado e questionado, não nas suas políticas, mas em muitas coisas que, não sendo importantes para a eleição, surgem quando mais nada há que possa ser acusado ao trabalho do candidato.

Como ninguém é perfeito, também consigo ver alguns excessos de presidência nos últimos 5 anos, consigo ver demasiada comunicação, uma vez que nunca se furta aos jornalistas o que acho que deveria evitar, mas na generalidade senti-me bem representado, por uma pessoa de uma inteligência acima da média, que honra o país sempre que recebe figuras que nos visitam ou sempre que representa o país no estrangeiro.

Perante tanta alarvidade que se foi ouvindo no último mês, quase que é uma bênção perceber que, com este candidato, conseguimos manter alguma racionalidade e conseguimos que os cidadão deste país sejam respeitados, independentemente da sua cor, credo, ideologia ou raça...



 

sábado, 9 de janeiro de 2021

Presidenciais - Um candidato por dia - Marisa Matias

Tem-se revelado a candidata mais fraca, estando praticamente definido que ficará longe dos 10% que conseguiu em 2016.
Não tem tido capacidade de trazer ideias novas e bem sustentadas aos debates e tem, sistematicamente, perdido para os restantes.
No esperado debate com André Ventura por representarem o oposto nas opiniões, não foi capaz de desfazer de forma credível as acusações que o líder do Chega lhe foi fazendo, limitando-se a contra atacar, embora que sempre de uma forma meio desgarrada e pouco sólida, sem nunca ser capaz de o pôr em xeque.
O Bloco de Esquerda passa nestes tempo as dores de um partido que já não está no seu início, que também já tem telhados de vidro e os seus representantes vão tendo alguma dificuldade em lidar com isso, como tem demonstrado Marisa Matias.
Continuará no Parlamento Europeu a defender as suas ideias e, esperamos que, a defender o país, porque nestas eleições tem o seu caminho traçado e sairá fortemente derrotada com a perda de muito eleitorado.


 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Presidenciais - Um candidato por dia - Eduardo Batista

O caso óbvio de que uma qualquer Lei não pode ser desculpa para tamanha estupidez.

Como é possível que um não candidato faça parte de um boletim de voto para umas eleições presidenciais?...

Independentemente de haver uma Lei que limite prazos, a Comissão Nacional de Eleições não podia fazer constar este nome.

Seria interessante perceber quantas pessoas vão votar nele. Seja por gozo, por protesto ou por simples ignorância.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

João Adelino bom vs João Adelino mau

 João Adelino Faria (JAF) foi quem teve a incumbência de entrevistar o político "do momento", André Ventura (AV).

Neste altura tal tarefa é quase hercúlea porque quem o fizer vai sempre ser criticado, ora porque tenha sido muito incisivo, ora porque tenha sido mais permissivo.

É óbvio que a avaliação depende de quem ouve e, por isso é que a internet ontem, logo após a entrevista, se inundou de prós e contras, sendo que em ambas as circunstâncias, estas opiniões se inverteriam se o entrevistado fosse de outro quadrante político.

Esta entrevista, a meu ver, foi das melhores que foram feitas a AV porque JAF não lhe permitiu as suas já conhecidas deambulações pelos temas, de forma a levar a conversa para aquilo que sabe que os seus eleitores gostam e querem ouvir. Também porque neste momento importa que haja respostas diretas e que não se deixem apenas nebulosas, que mais tarde permitam aquilo que ontem AV já tentou fazer em relação às suas declarações sobre demitir-se se Ana Gomes ficar à sua frente nestas presidenciais. Quando de início foi perentório na afirmação, ontem já se limitou apenas a dizer que assumirá consequências políticas, o que é bem diferente. A isto não será estranho o facto das sondagens não lhe estarem a ser favoráveis.

Entrevistar nem sempre é uma tarefa fácil e quando o entrevistado sabe gerir o curso da conversa, mais difícil se torna, pelo que a forma de conseguir respostas diretas só mesmo com perguntas muito concretas e insistindo para que não haja manobras de diversão.  

Talvez, muitos dos que ontem não concordaram com a forma de JAF, ainda hoje sejam fãs e apoiantes do estilo de Manuela Moura Guedes nas suas entrevistas a José Sócrates, sendo que essas eram bem mais incisivas, induzindo respostas e, até mesmo chegando quase a acusações que não competem a um jornalista. Logicamente que o apoio surge por cores políticas e não são decorrentes de uma análise da conduta profissional que, pessoalmente repudio.

O que ontem vi JAF fazer foi muito mais correto em termos profissionais. Confrontou o entrevistado com declarações suas e dos seus partidários, pediu opiniões objetivas sobre esses temas e não permitiu distrações. Outros assuntos poderiam ter sido abordados mas também importa não confundir o programa político do Chega com uma candidatura presidencial, que embora se misturem e confundam por razões de conveniência, não são a mesma coisa. 

É natural que não tenha agradado aos partidários de AV, mas é altura de haver quem consiga ter capacidade de confrontar o candidato com muita coisa que vai dizendo por conveniência. Se os seus apoiantes acham isso normal, talvez outro cidadão não entenda da mesma maneira...




domingo, 13 de dezembro de 2020

2,56 gramas de discernimento...

Fiz uma única vez o teste de alcoolemia na estrada. Acusei 0,35 gramas de álcool no sangue e não fiquei nada confortável com a situação. Fez de mim um condutor mais cuidadoso e menos bebedor antes de conduzir.
Hoje ouvi uma história de um cidadão que, depois de acusar 2,56 gramas, diz ter sido agredido pelos agentes da esquadra de Vila do Conde.
Ponto prévio, qualquer violência injustificada por parte das autoridades é condenável.
Como condenável é qualquer resistência às autoridades!...
Quando há respeito mútuo raramente há notícias de agressões ou maus tratos. Curiosamente, quando de um dos lados há injúrias ou resistência, algo acontece.
Não vou fazer qualquer juízo de valor, apenas dizer que me faz confusão a clarividência de uma pessoa que está perdida de bêbada...
Quem já esteve em estado de etilite aguda sabe perfeitamente que, no regresso à normalidade, muitas memórias desaparecem, outras misturam-se e outras parecem alucinações.
Que moral tem um cidadão (e aqui pouco importa se é português ou imigrante), para fazer declarações sobre memórias claras de ofensas e intimidações? Pode ser levado a sério? Que tipo de resistência terá feito à sua detenção? Que comportamento terá tido para com os agentes que o detiveram?
Na verdade, mostra sinais de agressões, mas o que terá estado por trás disso?
Será que a autoridade não teve que exercer o seu poder para "acalmar" um cidadão que não estava no pleno controlo das suas faculdades psíquicas?
As dúvidas ficam perante a certeza de que uma das partes terá memórias quase miraculosas...



sábado, 12 de dezembro de 2020

Meritocracia vs Bandalheira

 Um grave problema com o SEF está a pôr em causa toda a instituição, bem à boa maneira portuguesa. Ou estamos no 80 ou passamos logo para o 8...

O SEF é construído por centenas de elementos e, estou certo, a maioria serão pessoas de bem, empenhadas no seu trabalho e que fazem tudo o que está ao seu alcance para defender a farda e que envergam e a bandeira que defendem. E muitos são mesmo revoltados com este tipo de situações que agora tanto se fala de abuso de autoridade e violência como aconteceu com o cidadão ucraniano no aeroporto de Lisboa.

Os crimes têm que ser julgados, os exageros têm que ser punidos, os diretores ou chefes coniventes têm que ser responsabilizados até às últimas consequências, porque os outros precisam de continuar a fazer o seu bom trabalho de forma tranquila e com a confiança dos seus concidadãos a quem eles têm o dever de proteger. 

Se a justiça funcionasse em Portugal muitas destas situações de extrapolação de funções não aconteceriam. Agora resta esperar que o exemplo seja o fator de correção, porque a mudança pode não trazer nada de novo.

Mas é bom pensar que, na maior parte dois casos de irregularidades com que nos deparamos no nosso país, uma das razões é porque os diretores (nomeados), não estão à altura dos cargos que desempenham, apenas ali estão como prémio por algum "trabalhinho" ou carreirismo político. Quando a meritocracia funcionar e estiver a pessoa certa no cargo certo, muitos dos problemas desaparecem com naturalidade. E não estou aqui a descobrir a pólvora nem a roda!




domingo, 29 de novembro de 2020

Twenty fucking Twenty

 E ainda não acabou!...



quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Partiu El Pibe, o génio do futebol

Morreu Diego Armando Maradona

Dia triste e marcante este 25 de novembro do famigerado ano de 2020. O pior ano dos últimos cem, que teima em não terminar...

Tive a felicidade de ver o que foi possível do seu futebol, em tempos em que o mediatismo não era o mesmo de agora, em que tudo fica registado. Lembro os tempos dos confrontos com o Sporting, da aposta com Ivkovic, dos aquecimentos com toda a sua descontração, das vitórias em Nápoles, do momento de ser campeão do Mundo. Depois começaram os seus comportamentos desviantes e até cheguei a dizer que deveria ter sido o único jogador do futebol mundial a ser autorizado a jogar mesmo acusando substâncias ilícitas, tal era o prazer que nos dava vê-lo jogar.

São inevitáveis as comparações entre os quatro jogadores que mais marcaram o futebol mundial. A minha escolha é Diego "El Pibe" Armando Maradona o número #1! E é-o porque é o único que considerei GENIAL. Da sua genialidade, irreverência e suprema qualidade saíram das mais fantásticas jogadas do futebol mundial que muitos recordam, por serem inesquecíveis. 

Então, porque não escolho Messi, que também finta como ninguém? Porque, apesar de ser um predestinado, lhe falta a irreverência do menino de rua, porque lhe falta a capacidade de desaforo ao adversário que chegou a levar Goikoetxea a partir-lhe uma perna quando estava no Barcelona ou porque lhe falta carregar a sua seleção como o fez Diego. Acresce a isto que nunca conseguimos ver Messi sem um Barcelona montado há muitos anos em seu redor e isso não permite perceber se fora da Catalunha conseguiria carregar uma equipa. Para além disso e apesar das suas qualidades inatas, não é um génio!

E o nosso Ronaldo? É, sem dúvida, o melhor jogador mundial dos últimos 15 anos, mas nunca foi um génio. Baseou toda a sua qualidade no seu trabalho, nas muitas horas de treino físico, de treino com bola, de dedicação ao futebol. Nunca teve medo de assumir e fê-lo cedo no Sporting, onde menino, queria marcar e fazia por isso, elevou o Machester, ganhou muito no Real e continua a fazê-lo na Juventus. Assumiu a responsabilidade de ser líder nos três campeonatos mais fortes do Mundo e conseguiu. Bateu recordes, continua a bater, está em plena forma aos 35 anos, saltando mais alto, correndo mais rápido, chutando mais forte e marcando mais que quase todos os outros. Mas, não é um génio!

Uma palavra para Pelé, que terá sempre o seu lugar nas história, mas numa história muito menos mediatizada e muito menos globalizada, que não o favoreceu mas que não apaga a sua importância no futebol mundial.

Por fim as curiosidades da morte. El Pibe foi um grande admirador, seguidor e amigo de Fidel Castro. Quis a história que ficassem unidos pela data da partida deste Mundo, no mesmo dia, com quatro anos de distância que pode ter sido uma coincidência, ou talvez não... Foi também neste dia que partiu outro grande jogador cuja cabeça também o levou por caminhos desviantes mas que também uma marca forte no futebol mundial e que foi George Best.

Ouvia há pouco, na rádio, Victor Hugo Morales a relatar para toda a Argentina no ano de 1986, o melhor golo do século XX e quase me saltava uma lágrima de emoção, por isso e em jeito de homenagem ao Génio, aqui deixo uma das maiores memórias da história do futebol, de um homem que deverá ser sempre lembrado pelo que fez dentro das 4 linhas e que agora espero que possa dar paz à sua alma.




sábado, 21 de novembro de 2020

Recomeçou a revolta dos pequenos

Começou ontem a 3ª Eliminatória da Taça de Portugal e logo com duas surpresas e meia.

Se o Oleiros vendeu cara a derrota perante o primodivisionário Gil Vicente, Leiria e Amora levam os louros com vitórias perante Portimonense da Primeira Liga e Feirense da Segunda, respetivamente.

Um Leiria que começou a época sem a equipa definida, sem a certeza de conseguir inscrever jogadores, está a mostrar capacidade e faz aqui a proeza de eliminar uma equipa de primeira.

O Amora, que tem feito um excelente campeonato, confirma a sua boa forma vencendo num campo tradicionalmente difícil para qualquer adversário, ainda por cima de uma divisão diferente.

Nota final de lamento para o Jornal Record que não teve o cuidado de inserir o emblema do Amora, deixando o espaço em branco conforme se pode ver. Uma pequena falta de respeito por um clube histórico.

Agora vamos ver o que acontece nos restantes jogos de hoje e amanhã.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

João Almeida, por mérito, na capa do Ponta da Lança

A partir de hoje e por mérito, incluímos João Almeida na capa do Ponta da Lança.
Que continue a merecer manter-se por cá!



terça-feira, 17 de novembro de 2020

Ano esquisito este!...

11 contra 11 e no fim a Alemanha leva 6...